No final de Junho existiam em Portugal cerca de 173 mil clientes de acesso à Internet através de fibra óptica (FTTH/B), mais 14,2% que no trimestre anterior. Cerca de 95% destes clientes são residenciais. O acesso à Internet suportado em fibra óptica (FTTH/B) atingiu 8,1% do total de clientes. Neste trimestre, 3 em cada 4 novos clientes de banda larga fixa aderiram a esta tecnologia.
No total, os clientes com banda larga fixa ascendiam a 2,13 milhões, elevando o número total de utilizadores com acessos fixos à internet a 2,15 milhões, mais 1% que no trimestre anterior e mais 7,1% em termos homólogos.
No mesmo período, os utilizadores de banda larga móvel que efectivamente utilizaram internet em banda larga móvel rondaram 2,6 milhões, menos 0,6% que no trimestre anterior e mais 12% em termos homólogos. Daquele número, 1,2 milhões de utilizadores acederam à internet através de placas/modem.
A principal tecnologia de acesso à Internet em banda larga fixa continua a ser o ADSL, que representa 49,8% do total. Pela primeira vez, desde o final de 2004, o número de acessos de ADSL caiu abaixo dos 50% do total de acessos de banda larga. O ADSL apresenta, pelo 3.º trimestre consecutivo, sinais de estagnação, tendo no 2º trimestre decrescido 0,7%.
O modem cabo é utilizado por 41% dos clientes da banda larga fixa, tendo neste trimestre atraído 25% das novas adesões ao serviço.
A rubrica “outros”, na qual estão incluídas ofertas baseadas em circuitos alugados e FWA e que representa apenas 1% do total de clientes, registou um decréscimo de 2,7% face ao trimestre anterior.
No que se refere às quotas de clientes de banda larga fixa, a quota de clientes do Grupo PT situou-se nos 47,8%, mais 0,6 pontos percentuais do que no trimestre anterior.
A quota de clientes do Grupo ZON subiu para 33,2%, registando um aumento de 0,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior e mais 0,6 pontos percentuais face ao período homólogo.
Quanto às quotas de clientes de banda larga móvel com acesso através de placas/modem, a quota de clientes da TMN é de 43,4%, em queda face aos 45% registados no trimestre anterior; seguindo-se a Optimus com 29,7%, mais 0,6 pontos que no trimestre anterior; e a Vodafone com 23%, face a 22,3%.
O número de placas efectivamente utilizadas para aceder à Internet encontra-se em queda pelo terceiro trimestre consecutivo.
De referir que a evolução da quota de clientes tem sido fortemente influenciada pelo programa e-iniciativas, podendo as quotas de cada prestador reflectir em parte os diferentes compromissos assumidos no âmbito do concurso de atribuição das licenças UMTS para efeitos da promoção da sociedade de informação por cada operador.
O tráfego de acesso à Internet em banda larga cresceu cerca de 1,6% no 2º trimestre. A evolução ocorrida é sobretudo explicada pela evolução do tráfego da banda larga fixa (+1,8%) que representa cerca de 95,6% do total. O tráfego de banda larga móvel caiu 2,8%. De referir que o tráfego gerado pelos acessos móveis com ligação através de placas/modem representa cerca de 96,8% do total do tráfego de acesso à Internet em banda larga móvel.
No período em análise, as receitas individualizáveis do serviço de acesso à Internet fixa (acumuladas) totalizaram cerca de 177 milhões de euros, menos 11,3% que no período homólogo. Estas receitas são provenientes de ofertas stand-alone ou de pacotes multiple play cuja componente Internet é individualizável.
As receitas não individualizáveis de pacotes de serviços que integram o serviço de acesso à Internet atingiram cerca de 157 milhões de euros no primeiro semestre de 2011.
No que se refere às receitas do serviço de acesso à internet móvel, estas atingiram os 172 milhões de euros no período em análise, um valor inferior em 11,5 por cento ao registado no período homólogo.
Consulte o relatório estatístico:
- Serviço de Acesso à Internet - 2º trimestre de 2011 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1096908
