| NOTAS: | 'A' necessidade aguça o engenho". A frase, tantas vezes rebatida, parece mais apropriada que nunca, quando aplicada no contexto da evolução do Outsourcing. Em tempos não muito longínquos, o Offshore Outsourcing era um conceito extremamente penoso de vender. Às dificuldades próprias do Outsourcing (especialmente a inerente perda de controlo directo sobre os processos que dele sejam objecto e as questões relacionadas com a segurança da informação) as organizações aliavam, duma forma geral, uma reacção negativa à ultrapassagem dos limites do país por parte dos seus sistemas aplicacionais. A crescente complexidade do competitivo mundo dos negócios, a necessidade imperiosa de redução de custos e as margens cada vez mais reduzidas com que operam, orientaram decisivamente as empresas para um redireccionamento das suas estratégias e levaram-nas a avaliar seriamente os benefícios que poderiam advir da adopção de soluções de Outsourcing, dentro ou fora das fronteiras dos países de origem. A alta qualidade e os baixos custos são os dois parâmetros mais atractivos do Offshore Outsourcing e como os orçamentos de TI continuam em baixa permanente, a proposta de valor do modelo pesa claramente mais que as preocupações de segurança. |
