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ERC_Relatorio_de_regulação_2010_Volume 2.pdf    
TÍTULO/RESP.:

Relatório de regulação 2010 [documento electrónico] / Entidade Reguladora para a Comunicação Social

AUTOR(ES):

PORTUGAL. Entidade Reguladora para a Comunicação Social, ed. lit.

PUBLICAÇÃO:

Lisboa: ERC, 2011

DESC.FÍSICA:

2 v.

NOTAS:

"Ao traçar-se o perfil do mercado audiovisual, nos serviços generalistas de sinal aberto e nos serviços temáticos de cinema e séries, pode concluir-se que a dependência da produção estrangeira é um dado inequívoco e vem na linha do apurado em anos anteriores. Pela análise dos valores apresentados, verifica-se uma expressiva dependência de conteúdos provenientes dos EUA, sendo estes a maioria dos conteúdos exibidos pelos quatro serviços generalistas, em canal aberto, nomeadamente no que respeita às produções cinematográficas neles exibidas. Embora a RTP2 seja o serviço de programas que apresenta, genericamente, menor percentagem de produção nacional e produção nacional independente, já no que respeita à exibição de produções cinematográficas é, dos quatro serviços em análise, aquele que divulga mais horas de produção nacional.Há que salientar a inexpressiva presença do cinema português nos ecrãs dos operadores privados. Com efeito, em 2010, a TVI (dois filmes) e a SIC (três filmes) exibiram, no seu conjunto, apenas oito filmes classificados como produção nacional. Relativamente aos serviços temáticos de cinema, regista-se um claro predomínio de obras de produção com origem nos EUA, sendo a produção nacional exígua. O género entretenimento é aquele que ocupa um maior volume de horas em todos os serviços de programas generalistas, em sinal aberto, promovendo um desequilíbrio no mercado relativo aos restantes conteúdos de produção nacional independente. Significativamente, e tendo como base os programas televisivos produzidos pelas dez mais importantes produtoras independentes, não se pode deixar de salientar que esmagadora maioria destes dedica a sua actividade aos programas de entretenimento, na maior parte produtos que resultam de adaptações de formatos internacionais. Apenas uma única produtora independente centra a sua actividade na produção de ficção. Ante o exposto, e com base nas tendências registadas ao longo do triénio, seria importante uma maior abertura à produção nacional independente, por parte dos operadores televisivos nacionais, de forma a obter-se um maior esforço na produção de conteúdos e uma maior diversificação dos seus géneros."

TEMA:

Comunicações Eletrónicas

ASSUNTOS:

ComunicaçõesRegulaçãoOrgão-ReguladorComunicação socialRelatóriosPORTUGAL

CDU:

659.3(469)(047.3)

DATA PUB.:

2011

TipoReg:

Material Textual Impresso

LÍNGUA:

POR

Monografias