| NOTAS: | A origem do verbo "comunicar" está na palavra do latim "communicare" e "tornar comum" é a sua primeira definição. Não podia ser mais certeira. Tornar comum, espalhar ou fazer chegar a mensagem, é a função essencial das comunicações. Comunicar pode ainda ser definido como o acto de tornar "conhecido", de "fazer saber", de "ligar" e "transmitir", de "entrar em relações". As comunicações são exactamente tudo isto e ainda algo mais que não está nos dicionários: uma função essencial da vida humana. Tanto as telecomunicações como o correio foram sempre instrumentos essenciais e procurados pelo homem ao longo de toda a história, que neles encontrou a possibilidade de vencer a distância e de romper a barreira da inacessibilidade. No fundo, serviu-se deles como meio de unir o mundo. Do telégrafo visual ao satélite, do correio dos almocreves e da malaposta ao telefax, o objectivo do engenho humano, sempre em evolução, foi o de levar a comunicaão mais longe e de a azer de modo mais rápido, até à velocidade em tempo real, que hoje é quase banal. Portugal participou desde o início nesta história. Soube importar as tecnologias de ponta em cada época, soube formar os recursos humanos necessários, soube inovar, dinamizar e tornar acessíveis a todos os cidadãos os serviços de todas as àreas das comunicações. O que se descobre neste catálogo, e na exposição de onde ele nasce, é uma odisseia de intenso labor, de enorme valor económico e científico, em que, ao longo de cinco séculos, se procurou sempre que as comunicações fossem uma parte essencial do bem-estar dos portugueses e do progresso económico do país. |
