1. Sumário


  • A penetração do serviço telefónico fixo (STF), do serviço telefónico móvel (STM) e do serviço de acesso à Internet (SAI) situava-se entre os 89 e os 94 por cento. Cerca de 53 por cento utilizava 4 ou 5 serviços.
     
    A penetração da Internet entre as empresas portuguesas é semelhante à média da UE28. No ranking da UE Portugal ocupa a 16ª posição. A posição de Portugal desce no caso dos sectores da construção e da indústria transformadora e, noutra perspetiva, no caso das pequenas empresas.
  • No que respeita à penetração, existem diferenças significativas entre sectores, que estão associadas à natureza das atividades desenvolvidas. Por exemplo, o sector da construção apresenta as mais elevadas penetrações de serviços móveis e as mais reduzidas penetrações de serviços fixos. Os sectores do comércio e da indústria transformadora apresentam um perfil inverso. A TV por subscrição é sobretudo subscrita pelos “outros serviços”. A nível da UE, a maioria dos sectores em Portugal apresenta penetrações elevadas, com exceção da construção e da indústria transformadora.
  • As principais barreiras à adesão aos serviços são a utilização de redes/serviços alternativos e “não existir necessidade/interesse em aderir aos serviços”.
  • Entre os inquiridos 89,7 por cento subscreveram ofertas em pacote. O pacote mais popular é o pacote 4P (27,2 por cento, +15,1 pontos percentuais face a 2012). O pacote STF+BLF desceu para segundo lugar (20,6 por cento), baixando 20,1 pontos percentuais (p.p.).
     
    A grande maioria destas empresas subscreveu ofertas standard empresariais (84,7 por cento). Apenas 8,8 por cento referiram dispor de ofertas à medida.
  • No que respeita à utilização de novas tecnologias e serviços de informação e comunicações, destacam-se sobretudo os serviços over-the-top (OTT), nomeadamente o serviço de mensagens pela Internet (37,3 por cento), e o serviço de voz sobre a Internet (27,2 por cento). Cerca de 11,4 por cento das PME inquiridas recorrem ao cloud computing.
     
    Numa escala de 1 (não existe substituibilidade) a 10 (total substituibilidade), os inquiridos consideram que grau de substituibilidade entre serviços OTT e serviços tradicionais na sua empresa é 5,5 e 5,2, respetivamente no caso da voz móvel e da voz fixa.
  • De acordo com o inquérito realizado, o Grupo PT apresenta as quotas de clientes mais elevadas entre as PME. A liderança do Grupo PT é mais evidente nos serviços fixos, embora as suas quotas nestes serviços apresentem uma trajetória decrescente.
     
    O Grupo NOS encontra-se na segunda posição no que respeita aos serviços fixos e serviços em pacote. A Vodafone é o 2.º maior prestador de serviços móveis e aquele que mais tem crescido nos serviços fixos.
  • Em 2014, o STF foi o serviço que apresentou a maior taxa de mudança de prestador (9,4 por cento, +0,9 p.p.), tal como tinha ocorrido em anos anteriores. A mudança de prestador entre as PME atingiu os níveis mais elevados até agora registados no caso do STM (8,5 por cento, +2 p.p.), SAIF (8,9 por cento, +2,6 p.p.) e SAIM (7 por cento, + 3,9 p.p.).
     
    A existência de contrato de fidelização é a maior barreira à mudança de prestador. 87 por cento tinham um período de 24 meses de fidelização.
  • Os clientes empresariais dos serviços integrados em pacote foram os que mais reclamaram (28,6 por cento) durante 2014. Os menos satisfeitos foram os clientes de SAIF individualizado (7,38 pontos numa escala entre 1 - muito insatisfeito -, a 10 - muito satisfeito).