Situação Económica


/ Atualizado em 25.03.2002

O resultado líquido apurado no exercício de 2000 foi superior ao do exercício anterior, atendendo a que os proveitos e ganhos tiveram um acréscimo em relação ao ano anterior, e os custos e perdas um ligeiro decréscimo.

RESULTADOS 1999 2000 2000
m6Euros
VAR 00/99
Proveitos e Ganhos Operacionais 9.102 100% 11.757 100% 59 2.654 29%
Custos e Perdas Operacionais -6.485 -71% -6.364 -54% -32 122 -2%
Resultados Operacionais 2.617 29% 5.393 46% 27 2.776 106%
Resultados Financeiros 189 2% 408 3% 2 219 116%
Resultados Extraordinários -57 -4% 88 -1% 0 145  
Resultado Líquido 2.749 27% 5.889 48% 29 3.140 114%

Unidade: 106Escudos e 106Euros

Para a melhoria dos resultados operacionais concorreu, fundamentalmente, tal como em anos anteriores, o aumento da actividade inerente à utilização do espectro radioeléctrico, nomeadamente, o novo serviço de acesso fixo via rádio (FWA), e o aumento das estações móveis do Serviço Móvel Terrestre Público.

O acréscimo dos resultados financeiros reflecte a rentabilização das disponibilidades de tesouraria que o Instituto manteve aplicadas durante o período em análise.

Os resultados extraordinários registaram, também, um acréscimo de valor, reflectindo, fundamentalmente, os movimentos contabilísticos de contrapartida inerentes à redução da provisão para clientes de cobrança duvidosa.

Tal como nos exercícios anteriores, o Resultado Líquido foi transferido para Reserva de Investimento, constituindo um reforço do montante daquela rubrica.

EVOLUÇÃO DOS PROVEITOS E GANHOS 1998 1999 2000 2000
106Euros
VAR 00/99
Prestações de Serviços 6.515 9.026 11.677 58 29%
Taxas de Licenciamento 47 82 207   152%
Taxas de Utilização 5.904 8.325 11.405   37%
Homologações e Aprovações 21 16 6   -63%
Acções de Fiscalização 16 19 3   -84%
Outros Proveitos 527 584 7   -90%
Proveitos Suplementares 3 11 2 0 -82%
Subsídios à Exploração 54 65 77 1 18%
Prov. e Ganhos Financeiros 136 193 412 2 113%
Prov. e Ganhos Extraordinários 103 58 481 2 729%
TOTAIS 6.811 9.353 12.650 64 35%

Unidade: 106Escudos e 106Euros

Os proveitos e ganhos verificados no exercício ascenderam a 12.650 milhões de escudos, o que representou um crescimento de 35% relativamente ao período anterior.

Para a evolução dos proveitos e ganhos contribuíram, o acréscimo considerável registado no número de estações móveis do Serviço Móvel Terrestre (cerca de 42,7%), a facturação de novos serviços e a rentabilização dos excedentes de tesouraria.

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS E PERDAS 1998 1999 2000 2000
106Euros
VAR 00/99
Fornecimentos e Serviços Externos 1.725 1.813 1.981 10 9%
Rendas e Alugueres 209 250 252   1%
Deslocações, Estadas, Representação 253 226 257   14%
Trabalhos Especializados, Honorários 544 443 618   40%
Conservação e Reparação 191 153 227   48%
Comunicação 148 139 168   21%
Custos Comuns aos Edifícios 144 162 174   7%
Publicidade 43 193 33   -83%
Outros 193 247 252   2%
Custos com o Pessoal 2.071 2.466 2.687 13 9%
Remunerações 1.564 1.740 1.917   10%
Encargos sobre Remunerações 247 279 255   -9%
Pensões e Prémios para Pensões 90 284 295   4%
Outros Custos com o Pessoal 170 163 220   35%
Outros Custos e Perdas 1.590 949 1.277 6 35%
Quotizações 204 190 205   8%
Reuniões e Conferências 173 258 116   -55%
Apoio logístico a entidades externas 744 273 293   7%
Patrocínios 28 54 97   80%
Projectos especiais   43 156   263%
Cooperação 33 8 6   -25%
Outros 408 123 404   228%
Amortizações 779 796 816 4 3%
Provisões 83 580     -100%
TOTAIS 6.248 6.604 6.761 34 2%

Unidade: 106Escudos e 106Euros

Em 2000, verificou-se um aumento de 2% nos custos e perdas, o qual decorreu do efeito conjugado de alguns aumentos e reduções verificados em algumas naturezas de custo específicas.

Contribuíram para o aumento, os seguintes factos:

    • Necessidade de recorrência a empresas especializadas, com maior frequência, com o objectivo de obter os elementos necessários às análises sectoriais e de assessoria ao Governo.

    • Novas necessidades no âmbito da manutenção dos equipamentos atendendo a que, à medida que estes vão sendo tecnologicamente mais avançados, mais onerosos se tornam os custos de manutenção, nomeadamente no que respeita às tecnologias de informação.

    • O patrocínio de eventos e organizações no âmbito do sector, nomeadamente à APDC, ao ICEP, ao Museu dos Transportes e Comunicações, Forum M, APCNP, etc..

    • Necessidade de reforçar o valor do fundo de pensões, dado que algumas premissas consideradas na actualização do estudo actuarial, à data de 2000/12/31, sofreram ajustamentos, designadamente, a concretização da aposentação de trabalhadores com idades inferiores às consideradas e a rentabilidade efectiva ter sido significativamente inferior à esperada.

    • A participação no financiamento de projectos especiais de ordem social, no âmbito da sociedade de informação (apoio a crianças com doenças prolongadas, apoio a cidadãos com necessidades especiais, etc.), projectos que tirando proveito dos meios de telecomunicações, se enquadram no âmbito das Grandes Opções do Plano.

Para a redução de custos contribuiu, fundamentalmente, o facto de não ter havido necessidade de constituir provisões para fazer face a encargos diversos.

ACRESCENTADO 1998 1999 2000 VAR 00/99
Valor Acrescentado Bruto (m6Escudos) 4.844 7.285 9.772 34,1%
Nº Médio de Efectivos 365 373 387 3,8%
VAB por Efectivo 13,3 19,5 25,3 29,3%


O valor acrescentado bruto do Instituto, definido nos termos do Plano Oficial de Contabilidade, ascendeu no ano em apreciação a 9.772 milhões de Escudos, o que representou um acréscimo de 34,1% relativamente ao ano anterior.