Publicado novo estudo sobre a adesão e o impacto das e.iniciativas


A ANACOM divulga hoje o relatório final do mais recente estudo sobre o impacto das e.iniciativas (integrando os programas e.escola, e.professor e e.oportunidades) e a avaliação das políticas relacionadas no que à adesão e utilização de tecnologias de comunicação - nomeadamente a banda larga - diz respeito, desenvolvido pela consultora KPMG, entidade externa seleccionada através de concurso público.

Os resultados do inquérito realizado em sede deste estudo sugerem a existência de impactos directos positivos sobre os aderentes e os seus agregados familiares (em especial no que concerne a uma maior regularidade de utilização do computador e da Internet). A taxa de adesão das e.iniciativas, de acordo com dados do Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação do Ministério da Educação (GEPE) e da Fundação para as Comunicações Móveis (FCM), situava-se, em Abril de 2009 (data dos dados mais recentes disponibilizados à ANACOM), em cerca de 41 por cento (contra 38 por cento, em Novembro de 2008, no estudo anteriormente publicado), valor que se aproxima do apurado através do inquérito do actual estudo, concluído em Outubro de 2009 (43,8 por cento).

Acresce que as taxas de adesão, em especial no programa e.escola, tendem a ser maiores nas regiões do interior do que nas regiões do litoral, o que sugere que as e.iniciativas potenciam a adesão em zonas onde a adesão à banda larga disponibilizada em condições comerciais normais tem vindo a processar-se a um ritmo menos rápido. O factor custo surge como um dos principais factores motivadores da adesão às e.iniciativas, sendo que a mobilidade (e.g. computador portátil e internet móvel) é também relevante para um número expressivo de aderentes aos programas e.escola e e.professor.

O estudo revela ainda que entre 91 e 96 por cento dos aderentes (consoante os programas) provêm de agregados familiares onde existiam computadores (fundamentalmente “desktops”) antes da adesão, o que sugere que a mobilidade associada ao computador portátil é valorizada, em especial, segundo a mesma fonte, no caso dos programas e.escola e e.professor.

A maioria dos aderentes é também proveniente de agregados familiares que já dispunham de acesso à Internet (cerca de 86 por cento no programa e.professor, 82 por cento no programa e.escola e 62 por cento no programa e.oportunidades), maioritariamente através de um acesso fixo, o que sugere que a mobilidade no acesso à Internet é valorizada.


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