Estudo de avaliação do serviço de acesso à Internet - banda larga fixa


É divulgado, hoje, o relatório do segundo estudo global de aferição da qualidade do serviço de acesso à Internet através de banda larga - ADSL e cabo -, na perspectiva do utilizador, levado a cabo pela ANACOM em parceria com a MARKTEST e com o apoio da CONVEX.

Este estudo realizou-se entre 11 de Outubro e 13 de Novembro de 2007, tendo sido analisadas as ofertas de banda larga (ADSL e cabo) para o segmento de mercado residencial, disponibilizadas pelos prestadores de acesso à Internet (ISP – Internet Service Providers) Telepac/ Sapo, Clixgest/ Novis, TV Cabo e Cabovisão, os quais representam, para este tipo de acesso, mais de 90 por cento da oferta disponibilizada em Portugal.

Para a avaliação deste serviço foram utilizados indicadores que permitem avaliar o desempenho da transmissão e recepção de ficheiros, através do protocolo HTTP (HTTP file transfer) e da navegação na Internet (HTTP Browsing).

Entre os resultados a que se chegou, verifica-se que o indicador velocidade de download de carregamento do total de páginas de um sítio na Internet registou novamente valores médios significativamente mais elevados quando os ISP alvo são nacionais do que quando se trata de páginas alojadas em espaços internacionais. A velocidade de download de transferência de ficheiros por HTTP (HTTP file transfer) obteve por seu lado valores médios mais elevados quando comparados com a velocidade de download do total de páginas de um sítio, constituindo o melhor indicador entre os considerados no estudo, tendo em vista a avaliação da largura de banda efectivamente disponível. Tal como verificado nos testes do utilizador em navegação na Internet (HTTP Browsing), também na transferência de ficheiros a velocidade média de download é menor quando se trata de medições para ISP alvo internacionais, podendo estar relacionada com a largura de banda das interligações disponíveis a estes ISP.

Este estudo contou com o envolvimento da FCCN – Fundação para a Computação Científica Nacional, da APRITEL – Associação dos Operadores de Telecomunicações, da DGC – Direcção Geral do Consumidor e dos ISP objecto do estudo, cujos comentários foram considerados na definição da metodologia.


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