Assinantes do serviço de televisão por subscrição ultrapassam 2,7 milhões em Setembro


No final de Setembro de 2010, o número total de assinantes do serviço de TV por subscrição ultrapassava os 2,7 milhões, mais 65 mil que no trimestre anterior e mais cerca de 272 mil do que no período homólogo. Os principais motores do crescimento do serviço foram, em primeiro lugar, o FTTH/FTTB e em segundo lugar as 'outras tecnologias' de acesso (rede telefónica pública (xDSL/IP) e FWA) que representam, em conjunto, cerca de 85% dos novos clientes (em termos líquidos) no período em análise.

O serviço de distribuição de TV por cabo representava 53% do total de assinantes de TV por subscrição - menos 1,4 pontos percentuais do que no trimestre anterior. Já as ''outras tecnologias'' e o FTTH/B aumentaram em conjunto cerca de 2 pontos percentuais, representando 18,3% e 4,2% do total, respectivamente. O peso do DTH caiu para 24,7% dos assinantes.

Em termos regionais, esta distribuição varia consideravelmente. Apesar da diminuição do peso relativo do cabo, este continua a ser claramente dominante ou maioritário em Lisboa, na Madeira, no Norte e no Algarve. Nos Açores, a proporção de DTH e de TV por cabo é muito semelhante. Na região Centro e no Alentejo predomina o DTH, sendo que nesta última região as “outras tecnologias” já são utilizadas por mais de um terço dos assinantes.

O Grupo ZON/TV Cabo continua a deter a quota de assinantes de TV por subscrição mais elevada (59,2%). A PTC mantém-se como o 2.º maior operador de TV por subscrição com uma quota de 28,3% dos assinantes, mais 1,8 pontos percentuais do que no trimestre anterior. O terceiro maior operador continua a ser a Cabovisão, com cerca de 10%.

Quatro milhões de alojamentos cablados

No período em análise existiam quatro milhões de alojamentos cablados por todos os operadores, mais 0,2% do que no trimestre anterior e mais 1,6% em termos homólogos.

Lisboa continua a ser a região onde se concentra a maior parte dos alojamentos cablados (45%).

O número de assinantes do serviço de televisão por cabo desceu 0,2%, face ao trimestre anterior, para 1,44 milhões; mas continua a crescer o número de assinantes que beneficiam do formato digital. São já mais de um milhão os assinantes digitais do serviço, cerca de 70% dos assinantes do serviço.

No final de Setembro existiam 670 mil clientes do serviço de televisão através da tecnologia direct to home (DTH), mais 1,9% ou 13 mil clientes que no trimestre anterior e mais 7,4% ou 46 mil utilizadores em termos homólogos. O aumento do número de clientes resultou sobretudo do crescimento do número de assinantes da PTC, em especial nas regiões Norte e Centro.

No mesmo período existiam 1,4 milhões de casas cabladas com fibra óptica (FTTH/B) e o número de assinantes de TV por subscrição cujo serviço se suporta em fibra óptica (FTTH/B) aumentou 34,7%, para os 113 mil.

Neste período, surgiu também uma nova oferta de TV por subscrição sobre fibra óptica (FTTH/B), lançada pela Vodafone, que se junta às 3 existentes: Optimus, ZON/TV CABO (ex-TVTel) e PTC. Estas ofertas não estão necessariamente presentes em todas
as regiões do país.

Quanto à distribuição geográfica do número de assinantes, Lisboa e Norte concentram cerca de 87% dos mesmos.

No que respeita às outras tecnologias, nomeadamente a oferta de televisão sobre a rede telefónica pública (xDSL/IP) e sobre FWA, existem actualmente 4 operadores que disponibilizam este tipo de ofertas: AR Telecom (sobre acesso fixo via rádio - FWA), Optimus, PTC e Vodafone, estas últimas recorrendo à rede telefónica pública (xDSL/IP). Os assinantes do serviço de TV por subscrição suportados nestas plataformas e tecnologias rondavam 496 mil, mais cerca de 27 mil do que no trimestre anterior.

A PTC foi a principal responsável por esta evolução, em particular nas regiões Norte e Centro.

As receitas individualizáveis do serviço de televisão por subscrição totalizaram cerca de 541 milhões de euros no terceiro trimestre, mais 12% que no período homólogo. Do total, cerca de 64% são receitas de TV por cabo, 27% DTH e os restantes 9% são outras tecnologias. Estas receitas são provenientes de ofertas stand-alone ou de pacotes multiple play cuja componente de televisão é individualizável.

Quanto às receitas não individualizáveis de pacotes de serviços que integram o serviço de TV por subscrição atingiram 149 milhões de euros, mais cerca de 71% do que no período homólogo e provêm essencialmente de pacotes triple play associados a tecnologias sobre a rede telefónica pública (xDSL/IP), que são também os que têm crescido mais em termos de número de assinantes.


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