Em Junho, o número total de assinantes do serviço de TV por subscrição atingiu cerca de 2,85 milhões, mais 42 mil que no trimestre anterior e mais 197 mil do que mesmo período homólogo.
Os principais motores do crescimento do serviço foram as ofertas suportadas em fibra óptica (FTTH/B), e as ofertas suportadas na rede telefónica pública comutada (xDSL/IP). As ofertas suportadas em FTTH/B foram responsáveis por cerca de seis em cada 10 novos clientes em termos líquidos, e as ofertas xDSL foram escolhidas por cerca de 3 em cada 10 novos clientes (em termos líquidos). A quota de novos clientes do DTH foi de cerca de 10%.
O serviços de distribuição de TV por cabo, com 1,428 milhões de clientes, representavam 50,2% do total de assinantes de TV por subscrição - menos 0,7 pontos percentuais do que no trimestre anterior; enquanto que o DTH, com 676 mil clientes, representava 23,7% do total; as "outras tecnologias" (xDSL/IP e FWA) tinham 551 mil clientes, correspondendo a 19,4% do total. O peso da fibra óptica (FTTH/B) que registava 192 mil clientes, aumentou cerca de 0,8 pontos percentuais, representando agora 6,8% do total de assinantes.
No segundo trimestre, considerando o total de famílias clássicas, o número de assinantes de TV por subscrição correspondia a cerca de 72,2 assinantes por cada 100 famílias.
Em Junho, o Grupo ZON/TV Cabo continuava a deter a quota mais elevada de assinantes de TV por subscrição (55,8%), e a PTC mantinha-se como o 2.º maior operador de TV por subscrição com uma quota de 32,3% dos assinantes. O terceiro maior operador continua a ser a Cabovisão, com uma quota de 9%.
No período em análise, as receitas individualizáveis do Serviço de TV por Subscrição totalizaram cerca de 303 milhões de euros, uma quebra de 9,1 % face ao período homólogo. Deste total, cerca de 58,3% correspondia a receitas de TV por cabo, 30% a DTH e os restantes 11,7% a outras tecnologias. Estas receitas são provenientes de ofertas stand-alone ou de pacotes multiple play cuja componente de televisão é individualizável. De notar que a totalidade das receitas de DTH são individualizáveis, assim como uma parcela significativa das receitas de cabo, tendo as restantes tecnologias uma componente muito maior de receitas não individualizáveis.
Quanto às receitas não individualizáveis de pacotes de serviços que integram o serviço de TV por subscrição, estas atingiram 158,3 milhões de euros, mais cerca de 64,4% do que em 2009 e provêm essencialmente de pacotes triple play, que são também os que têm crescido mais em termos de número de assinantes, relativamente ao período homólogo.
Consulte o relatório estatístico:
- Serviço de Televisão por Subscrição - 2º trimestre de 2011 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1096827
