As ligações à Internet suportadas em fibra óptica (FTTH/FTTB) contabilizavam cerca de 201 mil acessos (9 por cento do total) no final do 3.º trimestre de 2011 (3T2011), o que traduz um crescimento de 15,7 por cento face ao trimestre anterior e de 94,5 por cento face ao trimestre homólogo de 2010. No trimestre em análise, 3 em cada 5 novos acessos de banda larga fixa (em termos líquidos) suportaram-se nesta tecnologia.
Em termos globais, existiam em Portugal, no final do 3T2011, cerca de 2,2 milhões de clientes com acessos à Internet fixos, dos quais 2,17 milhões em banda larga, o que representa um crescimento destes últimos de 1,9 por cento face ao trimestre anterior e de 7,2 por cento em relação ao trimestre homólogo. Quanto aos acessos móveis, existiam cerca de 2,7 milhões de utilizadores que efetivamente utilizaram Internet em banda larga móvel, traduzindo a subida de 4,4 por cento face ao período anterior e de 9,5 por cento comparativamente com o 3T10. Do total de acessos, 1,1 milhões foram realizados através de placas/modem.
A principal tecnologia de acesso à Internet em banda larga fixa continua a ser o ADSL, que representa 50 por cento do total, embora esteja 12,8 pontos percentuais abaixo do máximo registado no 4.º trimestre de 2006. Quanto ao modem cabo, representa 40,1 por cento dos acessos da banda larga fixa, tendo captado 19,2 por cento dos novos acessos ao serviço.
A rubrica "outros", na qual estão incluídas, por exemplo, ofertas baseadas em circuitos alugados e FWA, representava apenas um por cento do total de acessos, registou um decréscimo de 8,6 por cento face ao trimestre anterior.
Relativamente às quotas de acessos de banda larga fixa, a quota do Grupo PT situou-se nos 48,5 por cento, mais 0,7 pontos percentuais do que no trimestre anterior.
No que respeita às quotas de clientes de banda larga móvel com acesso através de placas/modem, a quota da TMN é de 40,9 por cento (-2,5 pontos percentuais face ao trimestre anterior), seguindo-se a Optimus e a Vodafone com 30,7 (+1 ponto percentual) e 24,4 por cento (+1,4 pontos percentuais), respectivamente.
Refira-se que o número de placas efectivamente utilizadas para aceder à Internet encontra-se em queda pelo quarto trimestre consecutivo. Por outro lado, a evolução deste indicador tem sido fortemente influenciada pelo programa e-iniciativas, podendo as quotas de cada prestador reflectir em parte os diferentes compromissos assumidos no âmbito do concurso de atribuição das licenças UMTS para efeitos da promoção da sociedade de informação.
O tráfego de acesso à Internet em banda larga cresceu cerca de 6,4 por cento no 3T2011, evolução explicada, sobretudo, pela subida do tráfego da banda larga fixa (+6,3 por cento), que representa 95,6 por cento do total. Quanto ao tráfego de acesso à Internet dos acessos móveis, cresceu 8,4 por cento no trimestre em análise. De referir que o tráfego gerado pelos acessos móveis com ligação através de placas/modem representa cerca de 95 por cento do total do tráfego de acesso à Internet em banda larga móvel.
Nos primeiros 9 meses de 2011, as receitas do serviço de acesso à Internet fixa e dos pacotes que integram este serviço atingiu os 722,4 milhões de euros. Deste valor, cerca de 144,8 milhões de euros (20 por cento) correspondem a ofertas stand-alone, 67 milhões de euros (9,3 por cento) provêm de ofertas double play e os restantes 510,1 milhões de euros (70,6 por cento) estão associados a ofertas triple play.
No que se refere às receitas do serviço de acesso à Internet móvel, estas atingiram os 225 milhões de euros no 3T2011, um valor inferior em 21,8 por cento ao registado no período homólogo de 2010.
Consulte o relatório estatístico:
- Serviço de Acesso à Internet - 3º trimestre de 2011 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1104983
