Desligamento do sinal analógico de televisão prossegue no dia 13.02.2012


/ Atualizado em 07.02.2012

O processo de migração para a TDT terá uma nova etapa no dia 13 de fevereiro, com o desligamento do emissor de Reguengo de Fetal e dos retransmissores que lhe estão associados. Até 26 de abril, data da conclusão do processo, ainda há um importante caminho a percorrer, de modo a garantir que o processo decorre com a menor perturbação possível e que ninguém ficará temporariamente sem ver televisão. Para que assim seja é importante o envolvimento e colaboração de todos.

Nesse sentido, a ANACOM identificou um conjunto de parceiros que podem dar um contributo importante: as autarquias, as juntas de freguesia, as instituições particulares de solidariedade social, o Episcopado, as televisões, a Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social, o Instituto da Segurança Social e a Direcção Geral do Consumidor, bem como as associações de consumidores. Trata-se de entidades que, pelas suas características e, algumas, pela proximidade e confiança que suscitam junto das populações, podem ter um papel relevantíssimo neste processo, apoiando os cidadãos na transição.

Para que o processo decorra sem perturbações é importante que todos estejamos mobilizados, fazendo a migração e ajudando os outros a fazê-la, informando e explicando o que está em causa e o que tem que ser feito. Em muitos casos, órgãos do poder local, como as Câmaras ou Juntas de Freguesia, IPSS e outras entidades que funcionam próximo das populações, têm-no feito, ajudando as populações por diversas formas, desde a prestação de informação, esclarecimento de dúvidas, procura de soluções técnicas simples e baratas ou preparação do parque de habitação social para a TDT.

É importante que continuem a fazê-lo, pois apesar do processo de transição estar a correr bem - dados os reduzidos casos de pessoas que têm ficado sem televisão - importa que estas pessoas sejam ajudadas de modo a restabelecerem a situação que tinham o mais rapidamente possível, pois 100% da população tem acesso gratuito aos 4 canais em sinal aberto.

Até agora, desligados que foram os emissores de Palmela, Fóia e Monsanto, bem como o vasto conjunto de retransmissores que lhe está associado, que envolveram cerca de 3,5 milhões de pessoas, registaram-se 1400 chamadas para o call center da TDT de pessoas que não se tinham preparado para a transição.

Este número representa menos de 1% das pessoas que tinham que fazer a migração - que a ANACOM estima em cerca de 250 mil famílias

O emissor de Reguengo do Fetal, que é desligado no próximo dia 13, tem na sua área de influência 1,3 milhões de pessoas, num total de meio milhão de famílias.

Com ele são desligados os retransmissores de Vale de Santarém, Sobral da Lagoa, Mira de Aire, Candeeiros, Alcaria, Tomar, Ourém, Caranguejeira, Leiria, Alvaiázere, Avelar, Pombal, Castanheira de Pera, Espinhal, Senhora do Circo, Padrão, Ceira dos Vales, Vale de Açôr, Vila Nova de Ceira, Ceira, Coimbra, Caneiro, Cidreira, Lorvão, Penacova, Mortágua, Avô e Benfeita.

Apesar das pessoas que tiverem as antenas orientadas para os emissores da Lousã e Montejunto poderem continuar a receber o sinal analógico, toda a população deverá proceder de imediato à migração para a TDT, evitando assim os constrangimentos de última hora que poderão levar a que fiquem temporariamente sem televisão.


Informação relacionada no sítio da ANACOM: