Tráfego postal total sobe 4,6% no 1º trimestre


Durante o 1º trimestre, o tráfego total dos serviços postais aumentou 4,6% em comparação com o trimestre anterior, atingindo cerca de 267,8 milhões de objetos. Em termos homólogos, o tráfego total caiu 9,4%.

Na área reservada o tráfego atingiu 212.196 milhares de objetos - cerca de 79,2% do tráfego total -, mais 6,6% que no trimestre anterior e menos 10% em termos homólogos, enquanto na área liberalizada foram transportados 55.605 milhares de objetos, menos 2,2% que no trimestre anterior e menos 7,1% em termos homólogos.

Do total de objetos distribuídos no trimestre, 96,8% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 3,2% tiveram como destino o mercado internacional.

Por tipo de objeto, cerca de 97,7% do tráfego postal diz respeito a correspondências (nas quais se incluem também a publicidade endereçada e o correio editorial).

Em relação à capitação postal, em média, foram distribuídos no período em análise 25,3 objetos postais por habitante, menos 2,4 objetos per capita que no 1º trimestre de 2011, e mais 1,1 objetos per capita que no trimestre anterior.

O grupo CTT dispõe de uma quota de 97% do tráfego postal total.

O tráfego postal explorado em concorrência representa 20,8% do total de envios postais. Neste segmento, o Grupo CTT tem uma quota de 85,7%.

Por destino, dentro deste segmento, o tráfego postal nacional diminuiu 2,3% face ao trimestre anterior, atingindo cerca de 51,8 milhões de objetos. O tráfego internacional de saída diminuiu 0,4%, para 3,8 milhões de objetos. O tráfego nacional representa 93,1% do total do tráfego postal explorado em concorrência, enquanto o tráfego internacional de saída representa 6,9%.

Na área liberalizada, o Grupo CTT é responsável por 86,5% do tráfego nacional e por 74,2% do tráfego internacional de saída.

Dos 55,6 milhões de objetos explorados em concorrência, sete milhões enquadram-se na categoria de correio expresso, cerca de 12,7% do total do tráfego liberalizado. O volume de correio expresso registou uma quebra em termos trimestrais e homólogos, de 3,6% e 3,8%, respetivamente. O tráfego de correio não enquadrado na categoria expresso (o restante) também registou um decréscimo quer face ao trimestre anterior, quer em termos homólogos, de 2% e de 7,5%, respetivamente.

Relativamente à estrutura da oferta, as empresas do Grupo CTT detinham uma quota de tráfego de 93,7% nos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso e de 30,3% no correio expresso.

No período em análise, as receitas totais provenientes dos serviços postais atingiram cerca de 187,5 milhões de euros, dos quais 65,7% se referem a receitas de serviços explorados em concorrência e os restantes 34,3% a receitas provenientes da área reservada.

A receita média por objeto foi de 0,70 euros no primeiro trimestre, mais 4,7% que no período homólogo. Na área reservada, a receita média por objeto cifrou-se em 30 cêntimos, em quebra trimestral de 2,9%; enquanto na área liberalizada, a receita média por objeto é de 8,74 euros para o correio expresso e de 1,27 euros para os serviços não enquadrados no correio expresso.


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