Redes de televisão por cabo chegam a 53% dos domicílios nacionais


/ Atualizado em 17.10.2002

As redes de televisão por cabo estavam acessíveis, no final de Setembro passado, a 53% dos domicílios nacionais, revelam dados compilados pelo Instituto das Comunicações de Portugal (ICP). No mesmo mês, encontravam-se efectivamente cablados 17% dos domicílios. O número total de assinantes, no mesmo período, ascendeu a 712 mil.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é, no território nacional, aquela que apresenta uma taxa de penetração mais elevada em termos de casas cabladas: 85% dos alojamentos desta região estavam preparados para receber o serviço de televisão por cabo. Ainda assim, as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira lideram em termos de taxa de penetração: 37% das casas recebiam, em Setembro, o serviço.

Em números absolutos, e no final de Setembro, encontravam-se cablados aproximadamente 2,2 milhões de domicílios, o que representa um crescimento de 24% face a igual período do ano passado, o equivalente a 427 mil novas casas cabladas.

A Região Centro apresenta a taxa de crescimento mais elevada: 62% entre Setembro deste ano e o mesmo mês do ano passado. Esta percentagem equivale, em números absolutos, à cablagem de 88 mil casas.

Ainda assim, Lisboa e Vale do Tejo afirma-se como a região do País a parcentagem de casas cabladas é mais elevada, face a todo o território nacional. Mais de metade (55%) dos domicílios prontos para receber o serviço encontravam-se em Lisboa, seguindo-se a Região Norte com 24% do total.

No final do referido período, o serviço de televisão por cabo chegava a 712 mil assinantes, o equivalente a um crescimento de 30% em termos homólogos anuais.

A Região Centro liderou o crescimento, ao ver crescer em 63% o número de assinantes entre os meses de Setembro de 1998 e 1999. Uma vez mais, todavia, é Lisboa e Vale do Tejo que lidera em número de assinantes: 59% de todos os subscritores nacionais deste serviço encontravam-se domiciliados nesta região. A Região Norte, por si só, era responsável por 20% das assinaturas.


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