Redes de televisão por cabo com 800 mil assinantes


/ Atualizado em 01.06.2007

Os operadores de televisão por cabo chegaram ao final de Março com 800 mil assinantes, revelam dados compilados pelo Instituto das Comunicações de Portugal (ICP). Este valor traduz um crescimento de 26%, face ao mesmo mês de 1999, e resulta da existência de 134 mil novas adesões.

A Região Centro continua a liderar as taxas de crescimento ao nível dos assinantes: em 12 meses, o volume de aderentes ao serviço aumentou 55%. Ainda assim, Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com maior peso, ao atrair 59% de todos os clientes destes serviços no País. Isso mesmo pode ser constatado no quadro seguinte.

Assinantes do Serviço

Regiões

1.º Trimestre 2000
(milhares)

Crescimento (%)

4.º Trimestre 1999/
1.º Trimestre 2000

Últimos
12 meses

Norte

161

5%

25%

Centro

70

8%

55%

Lisboa e Vale do Tejo

466

4%

25%

Alentejo e Algarve

31

2%

24%

Açores e Madeira

66

4%

16%

Total

794

4%

26%

No final do primeiro trimestre do ano, as redes de televisão por cabo chegavam a 56% dos domicílios nacionais. Do total de alojamentos, 19% estavam, no final de Março, ligados ao serviço.

Ao nível da taxa de casas cabladas, a hegemonia de Lisboa e Vale do Tejo é notória: mais de 90% de todas as casas cabladas encontram-se nessa região. Ainda assim, são as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira aquelas onde a taxa de assinatura do serviço é mais elevada: 40%, em média, nos dois arquipélagos.

Televisão por Cabo - Penetração do Serviço (1.º trimestre de 2000)

Regiões

Alojamentos*
(em milhares)

Taxa de penetração (%)

Casas cabladas

Assinantes

Norte

1.279

44%

13%

Centro

812

32%

9%

Lisboa e Vale do Tejo

1.422

90%

33%

Alentejo e Algarve

479

25%

6%

Açores e Madeira

163

74%

40%

Total

4.155

56%

19%

*Alojamentos clássicos, de acordo com os Censos Definitivos de 91 do INE.

Em números absolutos, no final do ano passado, encontram-se cablados aproximadamente 2,34 milhões de alojamentos no País, tendo-se verificado um crescimento de 16% face ao valor registado no primeiro trimestre de 1999 e de 4% face ao trimestre anterior. Em termos absolutos, estes crescimentos correspondem a 324 e 85 mil novas casas cabladas, respectivamente.


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