No final de junho, 77% das famílias portuguesas possuíam pacotes de serviços de telecomunicações. A modalidade mais utilizada é o triple play (3P), utilizado em 42,5% dos agregados, seguindo-se o quintuple play (5P), com 36,4%, que é a modalidade que mais tem crescido.
No total, existiam 3,1 milhões de subscritores de pacotes de serviços no final do 2.º trimestre de 2015, o que representa um crescimento de 2,6% face ao trimestre anterior e de 12,7% em termos homólogos.
Esta evolução deve-se sobretudo aos pacotes quadruple play (4P) e 5P que representam 40% do total de clientes (1,24 milhões) e que cresceram 7,5% no trimestre e 94% em termos homólogos, em parte em resultado do upgrade de pacotes 3P que estavam a ser utilizados. Daqui decorre uma redução dos clientes de pacotes 3P, que são os mais representativos (1324 milhões), em 0,9% no trimestre e 14% relativamente ao período homólogo.
Em termos de quotas de clientes, o Grupo Altice, acionista da MEO e da Cabovisão nesta data, é o prestador com maior quota de mercado no 2.º trimestre, repartida entre a MEO, com 42,4%, e a Cabovisão, com 6,4%; segue-se o Grupo NOS, com 38,8% dos clientes; e a Vodafone com 12,4%. O Grupo NOS lidera no 4P, enquanto a Altice lidera nas modalidades double play (2P), 3P e 5P.
Quanto às receitas, os serviços em pacote movimentaram cerca de 737 milhões de euros até ao final do 2.º trimestre, sendo a receita média mensal no trimestre, por subscritor, de 40,48 euros. O Grupo Altice tem uma quota de 51,8% do volume de negócio destes serviços (45,8% no caso da MEO e 6% para a Cabovisão), seguindo-se o Grupo NOS (37,7%), e a Vodafone (10,5%).
Dos utilizadores de pacotes de serviços, cerca de 68% não tem intenção de mudar de prestador de serviços, o que corresponde a mais 3,4 pontos percentuais do que no trimestre anterior. Em contrapartida, 6,4% afirmam-se dispostos a mudar de prestador nos próximos três meses, segundo o Barómetro de Telecomunicações da Marktest.
