Anexo


/ Atualizado em 09.04.2002

CYBERCENTROS

Centros de Demonstração e Prática das Tecnologias de Informação, Comunicações e Multimedia.

Anexo ao Protocolo

Descrição Sumária do Cybercentro-tipo

  1. Objecto

    O projecto consiste em criar espaços especialmente concebidos para funcionarem como centros de demonstração prática e fomento do uso das tecnologias da informação, comunicações e multimedia.

    O público-alvo essencial são os jovens, com particular incidência nos estudantes dos ensinos médio e superior, onde existe maior apetência e potencial para criar efeitos multiplicativos do uso das novas tecnologias.

    Para aumentar a sua atractividade, estes centros oferecem também alguns serviços de apoio aos estudantes, e.g. salas de estudo, biblioteca digital, reprografia, espaço de convívio, etc.

    Pretende-se com esta iniciativa dar um contributo para o desenvolvimento da Sociedade da Informação em Portugal, dentro do espírito do respectivo Livro Verde.

    Os Cybercentros a instalar, no âmbito desta iniciativa, deverão obedecer a uma concepção geral homogénea, sem prejuízo de terem em conta especificidades locais e da circunstância de cada Cybercentro vir a constituir uma entidade autónoma e com gestão local.

  2. Valências e Espaços Funcionais

    Um CyberCentro típico incluirá actividades de formação prática na utilização dos computadores e Internet como instrumentos de trabalho, bem como de divulgação e promoção de actividades criativas nas áreas do audiovisual e multimedia.

    O CyberCentro deverá, paralelamente, proporcionar um espaço de convívio e condições de estudo, em particular para trabalhos de grupo, com horário alargado.

    O Centro incluirá alguma actividade comercial, com o duplo objectivo de aumentar a comodidade dos frequentadores e de ajudar à sustentabilidade económica do CyberCentro.

    Os espaços funcionais previstos para um CyberCentro-tipo são os seguintes:

    Sala de computadores

    Sala de formação

    Salas de estudo

    Sala de reprografia avançada em self-service

    Biblioteca de CD-ROM com obras de referência, para consulta local

    Sala Terràvista

    Sala ECTA (Estaleiros de Comunicação Tecnologia e Arte)

    Portaria/Segurança

    Atendimento/Gestão

    Escritório da Direcção

    Gabinete do Instituto Português da Juventude

    Espaço comercial

    Espaço de Convívio/Cafetaria

    Sanitários e áreas de circulação

    A área útil total estima-se entre 500 e 600 m2, dependendo das condições específicas do local.

  3. Interligação dos Cybercentros à Rede Internet

    Os CyberCentros terão ligação à Internet em condições que garantam um serviço de qualidade.

  4. Custos de Investimento e Exploração por Centro

    Os custos de investimento em cada CyberCentro serão suportados pelo ICP, pelo IPJ e pela(s) entidade(s) local(is) associada(s) ao projecto. Poder-se-ão ainda associar outras entidades privadas, a título de mecenato ou patrocínio.

    Os custos de funcionamento de cada CyberCentro serão repartidos pelas entidades gestoras das diferentes valências - FDTI, ICAM, Terràvista, entre outras possíveis - proporcionalmente à utilização das instalações.

  5. Modelo de Gestão

    O modelo organizacional adoptado para cada CyberCentro é o de uma Associação sem fins lucrativos/Régie cooperativa , em cuja Direcção estejam representados o ICP, o IPJ/FDTI e pelo menos um parceiro promotor local.

    A Direcção define a política geral da gestão do Centro, devendo a gestão corrente ser profissionalizada e assegurada por um gestor ou director executivo.

    É objectivo que cada CyberCentro tenha uma exploração económica equilibrada, sendo as suas receitas provenientes das taxas moderadoras de utilização das facilidades e serviços oferecidos directamente aos utentes, dos alugueres de espaços a pagar pelas entidades hospedeiras que desenvolvem actividades de formação e divulgação e ainda de actividades de promoção comercial e/ou outras.