Acessos fixos e móveis à Internet aumentam no primeiro trimestre de 2016


No final do 1.º trimestre de 2016 (1T16), a penetração do serviço de acesso à Internet em local fixo situava-se em 30,9 por 100 habitantes no caso dos acessos fixos e em 53,4 por 100 habitantes nos acessos móveis com utilização efetiva. A penetração do serviço de banda larga fixa (clientes residenciais) era de 65,5 por 100 famílias clássicas e de 44,8 por 100 alojamentos familiares clássicos.

No final do 1T16, o número de acessos fixos à Internet em Portugal atingiu os 3,2 milhões (mais 1,9 por cento do que no 4.º trimestre de 2015). Em comparação com o trimestre homólogo o crescimento verificado foi de 9,2%.

A principal tecnologia de acesso à Internet em banda larga fixa continua a ser o modem cabo que registou, em termos trimestrais, um acréscimo de 15 mil acessos. As ofertas suportadas em LTE verificaram igualmente um crescimento (7,1% face ao trimestre anterior), tendo sido o ADSL a única tecnologia em que se verificou uma redução do número de assinantes (menos 2% relativamente ao trimestre anterior).

Estima-se que no final de março cerca de 96,7% dos clientes do serviço de acesso à Internet em banda larga fixa tinham adquirido o serviço no âmbito de um pacote de serviços.

No trimestre em análise, a quota de acessos fixos da MEO atingiu os 43,1%, seguindo-se o Grupo NOS com uma quota de 36,9% e a Vodafone com 15,5%. Estes dados revelam que a Vodafone e o Grupo NOS aumentaram a sua quota em 3,2 e 1,9 pontos percentuais respetivamente, enquanto a MEO diminuiu 4,1 pontos percentuais no mesmo período.

No que respeita à banda larga móvel, o número de utilizadores que efetivamente utilizaram o serviço aumentou 0,3% em relação ao trimestre anterior e 10,1% face ao trimestre homólogo. A evolução de banda larga móvel tem sido impulsionada, sobretudo, pelo aumento do número de utilizadores de smartphones, que neste trimestre, segundo o Barómetro de Telecomunicações da Marktest, já representavam 7 em cada 10 utilizadores de telemóvel.

Relativamente às quotas de clientes ativos de banda larga móvel, a quota de clientes da MEO era de 43,6%, seguindo-se a NOS com 29,9% e a Vodafone com 26,4%. Em termos homólogos, a NOS aumentou a sua quota em 5,2 pontos percentuais, enquanto as quotas da MEO e da Vodafone caíram 0,9 e 4,3 pontos percentuais, respetivamente.

Em matéria de tráfego, verificou-se um aumento no acesso à Internet em banda larga de cerca de 1,7% no primeiro trimestre de 2016. Este crescimento é explicado, sobretudo, pela evolução do tráfego de banda larga fixa (mais 1,6 %), que representava cerca de 95,9% do total.

Também o tráfego de acesso à Internet através dos acessos móveis registou um aumento, de 2,5%, com o tráfego gerado pelos tablet/PC a diminuir 1,7% e o tráfego gerado através do telemóvel a aumentar 8,8%. 

O tráfego médio mensal por acesso à Internet em banda larga em local fixo foi de 57,9 GB e o tráfego gerado por cliente de banda larga móvel com utilização efetiva de 1,42 GB por mês.

As receitas provenientes do serviço de acesso à Internet fixo stand-alone e de pacotes de serviços que incluem este serviço totalizaram, no 1T16, cerca de 416,6 milhões de euros, mais 16% do que no período homólogo. Por sua vez, as receitas do serviço de acesso à Internet móvel atingiram os 81,7 milhões no período em análise, um valor superior em 10,2% ao registado no trimestre homólogo.


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