O serviço de televisão paga tinha 3,67 milhões de assinantes no final de 2016, mais 145 mil do que no ano anterior, um crescimento de 4,1% impulsionado sobretudo pelas ofertas suportadas em fibra ótica, que atingiram o valor máximo histórico de 1,057 milhões de assinantes. Este valor record da fibra ótica foi alcançado graças a um crescimento de 28,6% do número de assinantes, traduzido em mais 235 mil assinantes em 2016.
No final do ano, a fibra representava já 28,8% do total de assinantes (mais 5,5 pontos percentuais face a 2015), continuando, ainda assim, a ser a segunda forma de acesso mais importante. O primeiro lugar continuava a pertencer aos acessos por cabo (36,7%), que manteve o número de assinantes face a 2015 (1,347 milhões). Quanto ao xDSL, diminuiu 9,5%, atingindo os 678 mil subscritores, mantendo-se em terceiro lugar entre as redes de suporte do serviço (18,5%). Segue-se o DTH (16,1%), que diminuiu 3% face ao período homólogo.
A taxa de crescimento do número de assinantes em 2016 (4,1%) foi idêntica à média dos últimos cinco anos. Do total de assinantes, 90,4% dispõem do serviço integrado num pacote. Refira-se ainda que, no final de 2016, a taxa de penetração do serviço de TV paga se situava nos 90 assinantes por cada 100 famílias clássicas (mais 3,6 pontos percentuais que em 2015).
Em termos de oferta de programação, cerca de 79,7% dos subscritores do serviço tinha acesso a mais de 80 canais. A parcela de lares que dispõem de canais premium atingiu os 15,3%, menos 3,3 pontos percentuais em termos homólogos. Já a parcela de assinantes que usou as funcionalidades do serviço aumentou 6 pontos percentuais durante 2016, para 73%. As gravações automáticas continuam a ser o serviço mais usado.
No final de 2016, de acordo com o Barómetro de Telecomunicações da Marktest, 4,1% dos indivíduos com 10 ou mais anos tinha subscrito serviços de vídeo streaming on demand (Netflix, Fox Play ou NPlay).
Em 2016, as receitas provenientes do serviço de televisão paga, stand-alone e pacotes de serviços, totalizaram cerca de 1,8 mil milhões de euros, mais 8,5% do que em 2015.
O Grupo NOS tinha a maior quota de assinantes, cerca de 43,5%, seguindo-se a MEO com 38,9%, a Vodafone com 12,8% e a Nowo 4,7%. A Vodafone foi o único prestador a aumentar a sua quota de assinantes (mais 2,3 pontos percentuais), sendo também o prestador que, em termos líquidos, mais assinantes captou em 2016.
Infografia sobre televisão por subscrição
Consulte o relatório estatístico:
- Serviço de televisão por subscrição - 2016 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1406396
