Pontos de acesso à rede postal aumentam 1,2% em 2016


O número de pontos de acesso à rede postal aumentou 1,2% em 2016 face ao ano anterior, fazendo subir a cobertura postal para 14,8 pontos de acesso por 100 Km quadrados, contra 14,6 registados no período homólogo. A densidade postal também melhorou, passando para 758 habitantes por ponto de acesso, contra 768 habitantes por ponto de acesso em 2015. Recorde-se que o número de pontos de acesso à rede apresentou uma tendência decrescente até 2014, altura a partir da qual se observou uma inversão deste comportamento devido ao aumento do número de marcos de correio do Grupo CTT, na sequência do cumprimento dos objetivos e regras de densidade postal aprovados pela ANACOM a 28 de agosto de 2014.

No mesmo período, o tráfego postal atingiu cerca de 823 milhões de objetos, menos 2,7% do que em 2015. A diminuição do tráfego é explicada, sobretudo, pela diminuição do tráfego de correspondências não expresso. Esta quebra está relacionada com a crescente utilização das comunicações eletrónicas em substituição dos envios postais tradicionais.

Estima-se que pelo menos 51,9% do tráfego total correspondia a correio em quantidade e que 90,4% do tráfego não enquadrado no correio expresso estava abrangido pelos limites do Serviço Universal (SU).

Em 2016, o tráfego postal por habitante atingiu 79,6 objetos (81,5 em 2015). De acordo com o Inquérito ao Consumo dos Serviços Postais, a proporção de indivíduos que receberam correspondência em 2016 situava-se nos 67%.

De registar que em 2016 se verificou um crescimento do emprego no sector postal (mais 1,2%), contrariando a tendência registada nos últimos quatro anos.

Em 2016, as receitas totais provenientes dos serviços postais atingiram cerca de 636 milhões de euros, refletindo uma diminuição de 3% relativamente a 2015. A receita média por objeto (excluindo o tráfego de entrada) foi de 0,77 euros em 2016 (menos 0,2% face ao ano anterior).


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