No 2.º trimestre de 2017 (2T2017) existiam 3,72 milhões de assinantes do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição (STVS), valor que traduz uma subida de 0,7% face ao trimestre anterior (mais 27 mil clientes) e de 3,5% (mais 126 mil clientes) relativamente ao período homólogo. O crescimento do serviço deveu-se sobretudo às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH/B), cujo número de subscritores aumentou 62 mil (+5,5%) em relação ao trimestre anterior e 262 mil (+28,3%) face ao período homólogo.
Fazendo uma análise por tecnologia, verifica-se que os acessos por cabo continuam a liderar as preferências dos assinantes, com 36,4%, seguidos cada vez mais de perto pelo FTTH/B (31,9%). O xDSL e o DTH foram utilizados por 16,6% e 15,2% dos assinantes, respetivamente.
Quando à modalidade de subscrição, estima-se que cerca de 92,1% dos assinantes dispunham deste serviço integrado em pacote – o número de assinantes do serviço integrado em pacote aumentou 2,1% face ao trimestre anterior e 7,5% quando comparado com o trimestre homólogo.
O Grupo NOS detinha a quota de assinantes mais elevada (43,3%), seguindo-se a MEO, a Vodafone e a NOWO, com quotas de 38,3%, 13,5% e 4,7%, respetivamente. A Vodafone foi o prestador que, em termos líquidos, mais assinantes captou no 2º trimestre.
No que diz respeito às receitas totais do STVS (stand-alone e pacotes que englobam este serviço), totalizaram cerca de 942 milhões de euros no final do segundo trimestre de 2017 (+5,2% em relação ao período homólogo de 2016).
No final de junho, cerca de 14,3% dos lares com serviço de distribuição de sinais de TVS tinham acesso a canais premium (uma diminuição de 3,8 pontos percentuais face ao período homólogo), enquanto 76,1% dispunham de mais de 100 canais (um aumento de 7,1 pontos percentuais face ao mesmo período do ano anterior).
O nível de utilização das funcionalidades do STVS aumentou 3,5 pontos percentuais no 2.º trimestre deste ano, verificando-se que cerca de 75% dos assinantes utilizaram pelo menos uma das funcionalidades disponíveis. As gravações automáticas foram o serviço mais usado, seguidas do guia de programação de TV, dos canais em alta definição e das gravações manuais.
Refira-se ainda que, no 2T2017, cerca de 4,8% dos indivíduos com 10 ou mais anos tinha subscrito serviços de streaming on demand (i.e Netflix, Fox Play, NPlay ou Amazon Prime Video).
Infografia sobre serviços de TV por subscrição
Consulte o relatório estatístico:
- Serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição - 2.º trimestre de 2017 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1416233