No final do 3º trimestre de 2017 existiam cerca de 3,8 milhões de assinantes do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição, mais 33 mil do que no trimestre anterior e mais 116 mil do que no período homólogo, o que se traduz num crescimento de 3,2%. Neste período, 92 em cada 100 famílias clássicas dispunham do serviço.
O grupo NOS detinha a quota de assinantes mais elevada (43%), seguindo-se a MEO, a Vodafone e a NOWO com quotas de 38,1%, 14% e 4,7%, respetivamente. A Vodafone foi o prestador que, em termos líquidos, mais assinantes captou no 3º trimestre.
O crescimento do número de assinantes do serviço de televisão por subscrição deve-se, em boa medida, às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH/B), cujo número de subscritores aumentou 27,3% face ao período homólogo, o que corresponde a mais 269 mil novos clientes. Estes números transformam a fibra ótica na segunda tecnologia mais utilizada na televisão por subscrição, responsável por 33,4% do total de assinantes do serviço. O cabo ainda continua a ser a principal tecnologia de suporte do serviço de televisão paga, com 36,1% do total de assinantes, enquanto o xDSL e o DTH foram utilizados por 15,7% e 14,8% dos assinantes, respetivamente.
Do total dos clientes de televisão paga, estima-se que 93,6% contratem o serviço no âmbito de um pacote. O número de assinantes com o serviço de televisão paga integrado em pacote aumentou 8,2% em termos homólogos.
No 3º trimestre, as receitas totais do serviço de distribuição de sinais de TVS (stand-alone e pacotes que englobam este serviço) totalizaram cerca de 1,4 milhões de euros, mais 4,7% do que o valor registado no período homólogo.
No mesmo período, cerca de 15,5% dos lares com serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição tinham acesso a canais premium (uma diminuição de 0,7 pontos percentuais face ao período homólogo), enquanto 75,3% dispunham de mais de 100 canais.
O nível de utilização das funcionalidades do serviço de distribuição de sinais de TVS diminuiu 2,3 pontos percentuais no 3.º trimestre deste ano, verificando-se que cerca de 73% dos assinantes utilizaram pelo menos uma das funcionalidades disponíveis. As gravações automáticas foram o serviço mais usado, seguidas do guia de programação de TV, dos canais em alta definição e das gravações manuais.
De relevar que no 3º trimestre cerca de 5,5% dos indivíduos com 10 ou mais anos tinha subscrito serviços de streaming on demand (Netflix, Fox Play, NPlay ou Amazon Prime Video), mais 2,3 pontos percentuais do que no mesmo período do ano anterior.
Infografia sobre serviços de TV por subscrição
Consulte o relatório estatístico:
- Serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição - 3.º trimestre de 2017 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1423904