Pacotes de serviços ganham 254 mil novos clientes num ano


No final do 3.º trimestre de 2017 a taxa de penetração dos pacotes de serviços de telecomunicações atingiu 90,6 por 100 famílias clássicas, mais 6,3 pontos percentuais face ao trimestre homólogo, o que significa que 9 em cada 10 famílias passaram a ter serviços em pacote.

No total, o número de clientes dos pacotes de serviços atingiu 3,7 milhões, mais 7,4% face ao trimestre homólogo, o que corresponde à entrada de 254 mil novos clientes. Trata-se do crescimento mais elevado registado nos últimos quatro trimestres.

O crescimento verificado deve-se sobretudo aos pacotes 5P (telefone móvel e fixo, banda larga móvel e fixa e televisão por subscrição), que ganharam 46 mil novos clientes; aos pacotes 3P que incluem telefone fixo, banda larga fixa e televisão paga, com mais 28 mil clientes; e ao pacote 2P que integra o serviço de televisão por subscrição e banda larga móvel e que captou 26 mil novos subscritores no trimestre.

As modalidades de ofertas em pacote mais populares continuaram a ser as ofertas 5P (telefone móvel e fixo, banda larga fixa e móvel e televisão por subscrição), e 3P (telefone fixo, banda larga fixa e televisão) que representam 82,3% dos clientes totais, com cerca de 1,5 milhões de clientes cada.

Os pacotes convergentes, que conjugam serviços prestados em local fixo com serviços móveis, atingiram 1,7 milhões de subscritores (mais 3,9% face ao trimestre anterior) e já representam 46,9% das ofertas em pacote.

No trimestre em análise, a MEO detinha a quota de subscritores de pacotes mais elevada (39,9%), seguindo-se o grupo NOS (38,5%), a Vodafone (16,7%) e a NOWO/ONI (4,8%).

O grupo NOS continua a liderar nas modalidades 3P e 4P (com quotas de 36,2 e 75,7%, respetivamente), enquanto a MEO liderava nas modalidades 2P e 5P (43,4 e 48%, respetivamente).

Entre janeiro e setembro de 2017, as receitas dos serviços em pacote ascenderam a 1,3 mil milhões de euros, valor que traduz um aumento de 5,9% face ao registado no período homólogo.

A MEO tinha uma quota de 41,4 % das receitas, seguindo-se o Grupo NOS com 40,6%, a Vodafone com 14,7% e a NOWO/ONI com 3,3%.

O grupo NOS detinha a maior quota de receitas nos pacotes 3P e 4P (38,9 e 79,4%, respetivamente) enquanto a MEO liderava nas modalidades 2P e 5P (38,8 e 48,5%, respetivamente).

Infografia sobre pacotes de serviços

Infografia sobre pacotes de serviços de comunicações eletrónicas no 3.º trimestre de 2017.


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