Receitas dos serviços de comunicações eletrónicas em pacote aumentaram 4,9% tendo os pacotes 4/5P um peso de 62,9%


No final de 2019, o número de subscritores das ofertas de serviços em pacotes atingiu cerca de 4,1 milhões, mais 186 mil utilizadores do que no ano anterior, o que traduz um aumento de 4,8%. Esta evolução deve-se sobretudo ao aumento do número de utilizadores com pacotes 4P e 5P. Note-se que, apesar deste aumento, o crescimento do número de subscritores de pacotes está em desaceleração desde 2015.

No período em análise, as receitas dos serviços em pacote atingiram 1,66 mil milhões de euros em 2019, mais 4,9% do que no ano anterior. As ofertas 4/5P representaram 62,9% do total das receitas. Em 2019, a receita mensal por subscritor de pacote foi de 34,81 euros (excluindo IVA), mais 0,9% do que no ano anterior.

As ofertas quadruple/quintuple play (4/5P) de pacotes de serviços de comunicações eletrónicas foram as mais utilizadas em 2019, atingindo 2,02 milhões de subscritores (49,7% do total de utilizadores), traduzindo um crescimento percentual face ao ano anterior de 12,5%, correspondente a 225 mil novos subscritores.

Em segundo lugar entre as ofertas mais utilizadas estão as ofertas triple play (3P), com 1,62 milhões de subscritores (39,8% do total), que cresceram muito ligeiramente e a taxas significativamente inferiores às de anos anteriores. Esta evolução das ofertas 3P esteve, em parte, associada à migração para pacotes com maior número de serviços (4/5P). As ofertas double play (2P) continuaram a diminuir em 2019 (-8,6%), totalizando 424 mil subscritores.

Em termos de estrutura da oferta, no final de 2019 a MEO era o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (40,4%), seguindo-se o Grupo NOS (37,1%), a Vodafone (18,6%) e o Grupo NOWO/Onitelecom (3,8%). Face ao ano anterior, a Vodafone foi o único destes operadores que aumentou a sua quota de subscritores, em 0,8 pontos percentuais.

Em 2019, o Grupo NOS foi o prestador com maior quota de receitas de serviços em pacote (42,2%), seguindo-se a MEO (40,7%), a Vodafone (14,2%) e o Grupo NOWO/Onitelecom (2,8%). Face ao ano anterior, a Vodafone e o Grupo NOS aumentaram as suas quotas de receitas, em 1,3 e 0,4 pontos percentuais, respetivamente, por contrapartida da redução verificada na MEO, de 1,1 pontos percentuais, e no Grupo NOWO/Onitelecom, de 0,6 pontos percentuais.


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