Banda larga fixa atinge 4 milhões de acessos e valores recorde de tráfego no 1.º trimestre


No 1.º trimestre de 2020 existiam 4 milhões de acessos à Internet em banda larga fixa, mais 180 mil acessos (+4,7%) do que no trimestre homólogo, embora o crescimento que se tem verificado nos últimos anos esteja a desacelerar.

A fibra ótica foi a principal forma de acesso à banda larga fixa, 51,7% do total, mais 4,8 pontos percentuais do que no 1.º trimestre de 2019. Aumentou 278 mil acessos no trimestre, para 2,1 milhões, o que se traduz num crescimento de 15,5%.

Os acessos suportados em redes de TV por cabo aumentaram 1,4% no trimestre, o valor mais alto desde o 3.º trimestre de 2018, e representavam 29,9% do total, menos um ponto do que no período homólogo. Os acessos ADSL mantiveram a tendência de queda, tendo diminuído 20,5% em comparação com o 1.º trimestre de 2019. O ADSL representava 11,4% do total de acessos. Os acessos fixos suportados nas redes móveis aumentaram 0,9% e representam 6,9% dos acessos totais.

No trimestre em análise, o tráfego total de Internet de banda larga fixa aumentou 41,3% em termos homólogos. O tráfego médio mensal por acesso chegou aos 160,6 GB, mais 34,9% do que no trimestre homólogo de 2019, atingindo o valor mais elevado registado até à data. A evolução ocorrida foi influenciada pelas medidas excecionais associadas à COVID-19 que entraram em vigor em março. Estima-se que, em média, o tráfego de dados fixos tenha aumentado 59% durante o estado de emergência. Em termos absolutos, o crescimento do tráfego médio por acesso (41,6 GB), foi o maior de sempre.

No final de março, a taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa foi de 81,5 por 100 famílias clássicas, mais 3,6 pontos percentuais do que no trimestre homólogo do ano anterior.

Em termos de distribuição do mercado, a quota de acessos de banda larga fixa da MEO atingiu 40,3%, seguindo-se o Grupo NOS, com uma quota de 35,5%, a Vodafone com 20,2%, e o Grupo NOWO/Onitelecom com 3,7%.

A MEO foi também o principal prestador de Internet suportada em fibra ótica e em ADSL, tendo alcançado no final do 1.º trimestre quotas de 56,1% e de 89,4%, respetivamente. O Grupo NOS foi o principal prestador de acesso à Internet suportado em redes de TV por cabo (87,9%) e de redes móveis em local fixo (63,21%).

Caso se considerem apenas os acessos de banda larga fixa residenciais, a MEO dispunha da quota de subscritores mais elevada (38,8%), seguindo-se o Grupo NOS (37,7%), a Vodafone (19,2%), e o Grupo NOWO/Onitelecom (4,1%).


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