Pacotes de serviços com mais 171 mil clientes no 1.º trimestre de 2020


No 1.º trimestre de 2020, o número de subscritores de ofertas de pacotes de serviços atingiu 4,1 milhões, mais 171 mil clientes do que no período homólogo, o que traduz um crescimento de 4,4%. O aumento verificado deve-se sobretudo ao crescimento das ofertas 4/5P, que registam 126 mil novos clientes e, em menor medida, às ofertas 3P, que registam 64 mil novos clientes. Nas ofertas 2P, o número de clientes caiu de 441 mil para 422 mil no final de março.

As ofertas 4/5P foram as mais utilizadas durante o 1.º trimestre, atingindo 2,05 milhões de subscritores, o que representa 49,9% dos clientes totais dos pacotes; seguindo-se as ofertas 3P, com 1,64 milhões de subscritores, que representam 39,8% dos clientes.

O crescimento percentual das ofertas 4/5P (6,5%) abrandou face ao registado em 2019 (12,5% no final do ano), período em que ocorreu a migração de pacotes com menos serviços (2P e 3P) para ofertas com maior número de serviços (4/5P).

No trimestre, e em termos de quotas de clientes, a MEO foi o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote, 40,4%; seguindo-se o Grupo NOS, com 37%; a Vodafone, com 18,8%; e o Grupo NOWO/Onitelecom, com 3,7%. Face ao período homólogo, a Vodafone foi o único prestador cuja quota aumentou, 0,7 pontos percentuais.

O estado de emergência associado à COVID-19, que entrou em vigor no dia 19 de março, não teve impacto significativo sobre o total de subscritores de pacotes.

Receitas de pacotes aumentaram 5,3%

Entre janeiro e março de 2020, as receitas de serviços em pacote rondaram 429,6 milhões de euros, tendo aumentado 5,3% face ao mesmo período do ano anterior. Este aumento de receitas ocorreu em simultâneo com o aumento do número de subscritores e com o anúncio de “ajustamentos de preços” efetuados por alguns prestadores.

As receitas das ofertas 4/5P atingiram cerca de 271 milhões de euros no final de março (mais 6%), o equivalente a 63% das receitas totais; seguem-se os pacotes 3P com receitas de 135 milhões de euros (mais 6,2%), que representam 31,4% do total; e os pacotes 2P são responsáveis por 24 milhões de euros de receitas (uma redução de 6,8%), representando 5,6% das receitas totais dos pacotes de serviços.

No que respeita a quotas de receitas, o Grupo NOS foi o prestador com maior quota (41,8%), seguindo-se a MEO (40,5%), a Vodafone (15%) e o Grupo NOWO/Onitelecom (2,6%). Face ao trimestre homólogo, a Vodafone aumentou a sua quota de receitas em 1,3 pontos e todos os outros operadores registaram uma redução.


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