Mais de meio milhão de testes à velocidade da Internet feitos com o NET.mede no 2.º trimestre


Entre abril e junho de 2020 foram realizados 512 mil testes à velocidade da Internet com o NET.mede, quase 80% acima do número registado no 1.º trimestre deste ano, o que corresponde, em média, à realização de 5628 testes diários. Face ao período homólogo, o número de testes realizado mais que triplicou. Para o forte crescimento registado contribuiu a maior utilização da Internet, na sequência da declaração da pandemia de COVID-19 e do estado de emergência, devido à realização de teletrabalho e ensino online.

Dos testes realizados, 71% incidiram em acessos fixos nacionais de clientes residenciais e 22% em acessos móveis. Os restantes provieram de acessos identificados como não residenciais (6%), associados a operadores estrangeiros (0,1%) ou indefinidos (1%).

O período da tarde foi o momento preferido para a realização dos testes, tanto em acessos fixos residenciais como móveis, com maior incidência entre as 15 e as 19 horas, enquanto no período homólogo havia sido entre as 19 e 23 horas, o que poderá resultar do teletrabalho e do ensino à distância.

De destacar ainda que os testes foram realizados praticamente em todo o País. Dos 308 concelhos de Portugal, 306 concelhos registaram testes de velocidade em acessos fixos residenciais e 297 concelhos em acessos móveis.

As regiões da Área Metropolitana de Lisboa e Norte registaram o maior número de testes no caso dos acessos fixos, e as regiões Centro e Norte no caso dos acessos móveis. Lisboa foi o concelho com o maior número de testes à velocidade.

Velocidade dos acessos fixos residenciais mais elevada face aos móveis

No que respeita às velocidades do acesso à Internet medidas no conjunto do País, verifica-se que em metade dos testes efetuados no NET.mede se registou uma velocidade de 45 Mbps ou mais nos acessos fixos residenciais e de 7 Mbps ou mais nos acessos móveis, no download; e de 21 Mbps ou mais nos acessos fixos residenciais e 5 Mbps ou mais nos acessos móveis, no upload.

Por regiões, a Região Autónoma da Madeira apresentou os melhores resultados nos acessos fixos, tanto no download (74 Mbps), como no upload (39 Mbps) medianos medidos, seguida da Região Autónoma dos Açores no download, com 68 Mbps, e da região Centro no upload, com 29 Mbps. O Alentejo registou o valor mais baixo para ambos os parâmetros, com 34 Mbps e 19 Mbps, respetivamente.

Download medianos medidos, por região NUTS II (2T2020)

Download medianos medidos, por região NUTS II (2T2020)

Registaram-se 105 concelhos (34%, num total de 306 concelhos com testes associados) com um download mediano superior a 50 Mbps. Em termos de upload, 53 concelhos (17%) obtiveram um valor mediano superior a 50 Mbps.

Nos acessos móveis, ao nível do download, a Região Autónoma dos Açores apresentou o melhor resultado mediano (14 Mbps), seguida da Região Autónoma da Madeira com 11 Mbps. A região Norte registou o valor mais baixo (6 Mbps). No upload, destacou-se a Região Autónoma dos Açores com um valor mediano de 12 Mbps, sendo os resultados muito similares entre as restantes regiões.

Observaram-se 76 concelhos (26%, num total de 297 concelhos com testes associados) com um download mediano superior a 10 Mbps e 135 concelhos (45%) com um valor superior a 5 Mbps e inferior ou igual a 10 Mbps. Em termos de upload, 20 concelhos (7%) apuraram um valor mediano superior a 10 Mbps e 48 concelhos (16%) superior a 5 Mbps e inferior ou igual a 10 Mbps.

Download medianos medidos, por concelho (2T2020)

Download medianos medidos, por concelho (2T2020) 


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