93% das famílias portuguesas têm televisão por subscrição


Em 2020, 93,2% das famílias dispunham do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição (TVS), um crescimento de 5,4 pontos percentuais face ao ano anterior.

O número de assinantes de TVS atingiu os 4,2 milhões, mais 163 mil (+4%) do que no ano anterior.

Não foi possível identificar eventuais efeitos estatísticos da pandemia de COVID-19 e do processo de migração da televisão digital terrestre (TDT) sobre a evolução do número de subscritores deste serviço.

O crescimento da TVS deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH), que registaram mais 276 mil assinantes face a 2019 (+14,4%), atingindo 2,2 milhões de assinantes. Este crescimento resultou não só da captação de novos clientes, mas também da transferência para FTTH de clientes que anteriormente se encontravam suportados nas outras redes.

Desde 2018 que a fibra ótica tem sido a principal forma de acesso a este serviço, atingindo 51,6% de quota no final de 2020. Seguiam-se a TV por cabo (31,1%), o DTH (10,6%) e o ADSL (6,8%).

No final de 2020, a MEO foi o prestador com a quota de assinantes de TVS mais elevada (40%), seguindo-se o Grupo NOS (39%), a Vodafone (17,3%) e a NOWO (3,5%). No segmento residencial, o Grupo NOS manteve a quota mais elevada (39,8%), seguindo-se a MEO (38,6%), a Vodafone (17,6%) e a NOWO (3,9%).

A Vodafone e a MEO foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao mesmo período do ano anterior, tendo as suas quotas aumentado 1,1 e 0,4 pontos percentuais, respetivamente. Por outro lado, diminuíram as quotas do Grupo NOS (-1,1 pontos percentuais) e da NOWO (-0,4 pontos percentuais).

Resumo gráfico: Serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição em 2020


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