Serviços de alta velocidade em local fixo são subscritos por 82% das famílias


No final do 1.º semestre de 2022, o número de clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo atingiu 3,4 milhões, mais 7,1% do que no mesmo período do ano anterior (9,3% no 1.º semestre de 2021). De referir que cerca de nove em cada dez novos clientes de redes de alta velocidade contrataram um serviço suportado em redes de fibra ótica (FTTH).

Cerca de 82% das famílias já dispunham de subscrições de serviços de alta velocidade em local fixo. Nas regiões de Lisboa (95,5%), Açores (91,4%), Madeira (89,8%) e Algarve (84%) registaram-se penetrações superiores à média. Nas regiões Norte (78,3%), Centro (73,4%) e Alentejo (64,2%), em que a penetração destes serviços é mais baixa, verificou-se um crescimento acima da média nacional.

No final do período em análise, 51% dos acessos de alta velocidade em local fixo eram acessos com velocidades de download entre os 100 e os 400 Mbps (-11,4 pontos percentuais - p.p. - do que no ano anterior), 31% tinham velocidades entre 400 Mbps e 1Gbps (+12,7 p.p. face ao período homólogo) e 5% tinham velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps (+2,8 p.p. do que em igual período de 2021).

Estima-se que, no mínimo, cerca de 5,9 milhões de alojamentos estavam cablados com uma rede de alta velocidade, mais 1,4% que no mesmo semestre do ano anterior. O crescimento verificado foi inferior ao registado há um ano (4,8% em termos homólogos). A cobertura das redes de alta velocidade foi de 92,1%, mais 1,5 pontos percentuais que no 1.º semestre de 2021.

Por região, a cobertura na área metropolitana de Lisboa, na Madeira e nos Açores foi superior à média nacional. Por outro lado, realça-se o crescimento do número de alojamentos cablados verificado no Algarve (+4,2%), Centro (+3,1%), Alentejo (+2,5%) e no Norte (+1,7%), regiões onde a cobertura de redes de alta velocidade se aproximou da média nacional, reforçando-se assim a coesão territorial.

Estima-se que cerca de 67,5% dos alojamentos e estabelecimentos cablados foram efetivamente utilizados para prestar serviços a clientes residenciais e não residenciais.

O número de alojamentos cablados com FTTH ascendeu a cerca de 5,8 milhões, mais 2,7% do que no período homólogo (em que cresceu 7,8%), tendo atingido uma cobertura de 90,4%.

A proporção de alojamentos e estabelecimentos cablados com FTTH efetivamente utilizados atingiu os 47,5%. As regiões Norte, Lisboa e Açores apresentavam taxas de adoção de FTTH superiores à média nacional. Apenas em duas regiões - Algarve e Madeira - esta taxa foi inferior a 45%. As assimetrias regionais têm vindo a esbater-se.

O número de alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de televisão por cabo diminuiu 0,4% face ao 1.º semestre de 2021, totalizando 3,7 milhões. A cobertura deste tipo de redes era de 57,5%.

Resumo gráfico: redes e serviços de alta velocidade no 1.º semestre de 2022.


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