O tráfego de serviços postais explorados em concorrência ascendeu a 211 milhões de objectos durante 2003, mais 37% do que no ano anterior, revelam dados da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). Deste total, 12,7% correspondeu a tráfego internacional, face a 13,37% no final do ano anterior.
Este crescimento do tráfego postal concorrencial deveu-se, em parte, à redução do número de serviços reservados ao concessionário do serviço postal universal, os CTT.
Do total de objectos encaminhados por serviços explorados em concorrência, cerca de 15 milhões foram-no através de correio expresso. Neste segmento de mercado, a quota dos CTT e das empresas suas subsidiárias, medida em número de objectos encaminhados, tem vindo a decrescer, atingindo 47,17% no final de 2003, face aos 59,66% registados um ano antes.
Esta situação foi replicada nas quotas de mercado do correio expresso medidas por receitas. Neste caso, os CTT e suas subsidiárias foram responsáveis pela arrecadação de 40,54% das receitas geradas, contra 48,19% no final de 2002, enquanto que os restantes operadores arrecadaram 59,46% das receitas, contra 51,81% um ano antes.
Nos restantes serviços explorados em concorrência, onde se inclui o envio de correspondência, jornais, livros, catálogos e outras publicações periódicas, bem como encomendas postais dentro de parâmetros definidos, o tráfego ultrapassou os 195 milhões de objectos durante todo o ano de 2003, mais 39% do que no ano anterior.
A quota de mercado dos CTT, medida em número de objectos, é aqui esmagadora: 96,13% do total de objectos encaminhados. Medida em receitas, essa quota sobe para 99,01%.
Consulte:
- Serviços postais https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=277786