No final do 1.º trimestre de 2024, o número de clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo alcançou os 3,7 milhões. A taxa de adesão nas famílias foi de 86,9%. Cerca de sete em cada dez clientes residenciais de redes de alta velocidade contrataram um serviço suportado em redes de fibra ótica (FTTH).
No final de março, 91% dos acessos de banda larga fixa eram acessos de banda larga ultrarrápida (i.e., velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps), tendo os acessos com velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps ascendido a 13,1%.
Em termos internacionais, em julho de 2023 Portugal era o quarto país da União Europeia (UE27) com a maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps (89,7%), de acordo com a Comissão Europeia.
Quanto à cobertura das redes de alta velocidade, estima-se que, no mínimo, cerca de 6,1 milhões de alojamentos estavam cablados com este tipo de rede, representando 94,5% dos alojamentos (+0,5 p.p.). Face ao ano anterior verificou-se um aumento de 0,6% dos alojamentos cablados, tendo este crescimento sido inferior ao registado há um ano (+1,8% no 1.º trimestre de 2023).
Por região, a cobertura na Grande Lisboa, Península de Setúbal e R.A. Madeira encontrava-se acima da média nacional. Por outro lado, realça-se o aumento do número de alojamentos cablados verificado no Alentejo (+2,6%), no Algarve (+1,5%) e Oeste e Vale do Tejo (+1,3%), reforçando-se assim a coesão territorial.
Estima-se que cerca de 71,4% dos alojamentos e estabelecimentos cablados tenham sido efetivamente utilizados para prestar serviços a clientes residenciais e não residenciais.
Por tecnologia, o número de alojamentos cablados com fibra ótica (FTTH – Fiber to the Home) era cerca de 6 milhões (+1,1% face ao período homólogo), resultando numa taxa de cobertura de 93% dos alojamentos e estabelecimentos.
A proporção de alojamentos e estabelecimentos cablados com FTTH efetivamente utilizados era de 53,3% no final do 1.º trimestre de 2024. As regiões R.A. Açores, Norte, Grande Lisboa, Oeste e Vale do Tejo, e Alentejo apresentavam taxas de adoção de FTTH superiores à média nacional. Apenas a R.A. Madeira apresentou uma taxa inferior a 35%.
O número de alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de TV por cabo (HFC - Hybrid Fiber Coaxial) permaneceu idêntico ao verificado nos últimos trimestres, totalizando 3,7 milhões. A cobertura deste tipo de redes era de 57,6% no final do 1.º trimestre de 2024.
Na sequência da entrada em vigor do Regulamento n.º 643/2023, de 6 de junhohttps://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1745754, que veio substituir o Regulamento n.º 255/2017, de 16 de maiohttps://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1409690, sobre a prestação de informação de natureza estatística, o relatório inclui diferenças face aos relatórios apresentados em trimestres anteriores, destacando-se a desagregação por tecnologia dos clientes (residenciais e não residenciais). Adicionalmente, o presente relatório já reflete a alteração à nomenclatura das Unidades Territoriais para fins estatísticos (NUTS), em vigor desde janeiro de 2024.
Consulte o relatório estatístico:
- Redes e serviços de alta velocidade em local fixo - 1.º trimestre de 2024 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1788858
