Rede fixa com 4,3 milhões de linhas - final de 2003


/ Atualizado em 01.06.2007

O número total de acessos telefónicos de rede fixa instalados em Portugal rondou os 4,3 milhões no final de 2003, resultado de um decréscimo de 1,74% face ao ano anterior, conclui-se dos dados compilados pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). A taxa de penetração posicionou-se assim nos 40,3 acessos por cem habitantes.

As empresas do grupo Portugal Telecom que actuam neste mercado continuam a ser responsáveis pela maioria dos acessos instalados, detendo no final do referido ano uma quota de 94,47% do mercado, contra 95,23% no final do ano anterior. Os restantes operadores detinham 5,53%, face a 4,77% um ano antes.

O tráfego telefónico originado e terminado em redes fixas, de todos os operadores incluindo acesso à Internet, ascendeu durante 2003 a cerca de 3 mil milhões de chamadas, que por si só geraram 12,6 mil milhões de minutos de ligação. Estes valores consubstanciam reduções anuais de 9% e de 14.66% para o volume de chamadas e de minutos, respectivamente.

De todos os minutos de ligação, 9,22% derivaram do recurso ao acesso indirecto (incluindo pré-selecção e selecção chamada a chamada). Esta percentagem torna-se mais significativa na categoria chamadas internacionais de saída. Neste caso, 22% dos minutos de tráfego gerados de Portugal para o estrangeiro foram encaminhados através de acesso indirecto.

Feitas as contas aos dados recolhidos pela ANACOM, as empresas do Grupo PT foram responsáveis por aproximadamente 88% dos minutos originados na rede fixa e por 82% das chamadas durante 2003. Os restantes operadores cursaram 12% dos minutos gerados e 18% das chamadas originadas. Estes valores consubstanciam uma redução das quotas de PT em 2%, tanto em número de chamadas como em número de minutos, face ao ano anterior.

Até ao final de 2003 foram portados 118 mil números de telefone fixo em Portugal, o equivalente a um aumento de 86% face a igual período do ano anterior.

Na mesma data, existiam em Portugal 26 prestadores habilitados à prestação do serviço fixo de telefone, dos quais 12 se encontravam em actividade. Destes, 2 prestavam o serviço apenas através de acesso directo, 3 exclusivamente através de acesso indirecto e 7 usando ambos os tipos de acesso.

Evolução do número de acessos
Acessos / Penetração 2001 2002
Acessos Principais Totais 4.382.932 4.354.674
 
Acessos Principais (instalados a pedido de clientes) 4.289.875 4.269.854
 
Acessos Analógicos 3.482.428 3.409.031
Acessos Digitais Equivalentes 807.447 860.823
  dos quais RDIS básicos 480.292 534.856
  dos quais RDIS primários 324.028 321.420
  dos quais outros acessos 3.127 4.547
 
Postos Públicos 45.486 43.805
 
Continuação. Evolução do número de acessos
Acessos / Penetração 1º Trim.
2003
2º Trim.
2003
3º Trim.
2003
4º Trim.
2003
Variação
2002-2003
Acessos Principais Totais 4.329.414 4.318.198 4.291.651 4.278.819 -1,74%
 
Acessos Principais (instalados a pedido de clientes) 4.244.518 4.233.379 4.207.866 4.195.724 -1,74%
 
Acessos Analógicos 3.384.782 3.369.555 3.347.216 3.338.749 -2,06%
Acessos Digitais Equivalentes 859.736 863.824 860.650 856.975 -0,45%
  dos quais RDIS básicos 535.048 539.104 541.150 542.290 1,39%
  dos quais RDIS primários 322.725 323.235 318.045 313.290 -2,53%
  dos quais outros acessos 1.963 1.485 1.455 1.395 -69,32%
 
Postos Públicos 43.373 42.951 42.200 41.531 -5,19%
 
Evolução das quotas de mercado de acessos
Quotas 2001 2002 2003
Grupo PT Outros Prest. Grupo PT Outros Prest. Grupo PT Outros Prest.
Acessos Principais Totais 98,18% 1,82% 95,23% 4,77% 94,47% 5,53%
Acessos Principais
(instalados a pedido de clientes)
98,14% 1,86% 95,14% 4,86% 94,37% 5,63%
       
Acessos Analógicos (sem PP) 98,33% 1,67% 95,24% 4,76% 94,51% 5,49%
Acessos Digitais Equivalentes 97,35% 2,65% 94,71% 5,29% 93,80% 6,20%

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