Receitas dos serviços postais explorados em concorrência caem 0,6% no terceiro trimestre


/ Atualizado em 21.11.2007

As receitas totais dos serviços postais explorados em concorrência cifraram-se em 90,997 milhões de euros no terceiro trimestre de 2004, uma  quebra de 0,6% em termos homólogos.

Do total facturado, os serviços não enquadrados na categoria de correio expresso foram responsáveis por receitas de 56,733 milhões de euros, valor que traduz um crescimento de 4,6% em termos homólogos. Os serviços de correio expresso facturaram entre Julho e Setembro 34,2 milhões de euros, em queda homóloga de 8,2%.

Os CTT tinham no período em análise uma quota de 43% nas receitas dos serviços de correio expresso, enquanto que nos serviços não enquadrados nesta categoria a sua quota era de 97,5%.

As receitas totais registadas corresponderam a um tráfego postal de 65 milhões de objectos. Um número que traduz um crescimento homólogo de 5,6% do tráfego postal aberto à concorrência - que corresponde aos envios de correspondência cujo preço é superior a três vezes a tarifa de referência, que é o correio azul até às 20 gramas, desde que o seu peso seja superior a 100 gramas. 

Entre Julho e Setembro todos os segmentos de tráfego postal registaram uma quebra - tanto o internacional, de saída e entrada, como o nacional.

No que respeita a quotas de mercado, o grupo CTT registou uma melhoria da sua quota no tráfego postal nacional, para 93,2%, contra 93,1% no trimestre anterior. No tráfego postal internacional de saída a quota dos CTT subiu para 94,2%, contra 92,7% no trimestre anterior; enquanto no tráfego internacional de entrada a quota do grupo CTT caiu para 85,3%, contra os 88,2% registados no trimestre anterior.

Por tipo de serviço, registou-se um crescimento homólogo de 8,9% nos serviços de correio expresso e de 5,4% nos outros.

Em matéria de quotas de mercado verifica-se que o conjunto dos novos operadores subiu a sua quota, tanto no segmento de correio expresso, no qual tem 60,2%, como nos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso, onde passou a deter 3,5% do mercado. A quota dos CTT era de 39,8% no primeiro caso e de 96,5% no segundo. Valores que comparam com 44,3% e com 95,9% no final de 2003.

O indicador densidade postal não registou variações, mantendo-se nos 535 habitantes por ponto de acesso. Já o índice de capitação postal, segundo os dados da ANACOM, cifrou-se em 6,2, contra 6,6 no trimestre anterior. Quase inalterada esteve a situação do emprego no sector, face ao trimestre anterior. Em termos homólogos assistiu-se a uma redução de 5,3% no emprego, com os CTT a responderem por esta evolução.

No final de Setembro de 2004 existiam, além dos CTT, três entidades licenciadas  para a prestação de serviços postais que não se enquadram na categoria de correio expresso. Na categoria de correio expresso existiam no final de Setembro 10 prestadores autorizados.


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