Tráfego do serviço fixo cai 2,2% no trimestre apesar da subida do tráfego de voz


/ Atualizado em 01.06.2007

O tráfego total do serviço fixo telefónico originado em 822 milhões de chamadas realizadas durante o segundo trimestre deste ano, entre Abril e Junho, atingiu 2.616 milhões de minutos, valor que traduz uma redução de 2,2% face ao trimestre anterior. A quebra, que resulta sobretudo da redução acentuada do tráfego de acesso dial-up à Internet devido à expansão do acesso através de tecnologias de banda larga, foi mais acentuada em termos homólogos, 16,2%.

O tráfego de voz representa 81% do tráfego total gerado neste período, contra 19% do tráfego de Internet, que caiu 13,7% em minutos.

O tráfego de voz em minutos registou uma subida de 0,9% face ao trimestre anterior e de 1,1% em chamadas, sobretudo pelo incremento do tráfego destinado a números móveis e do tráfego internacional de saída. Já no que respeita ao tráfego com destino a números fixos, assiste-se a uma quebra.

Em termos homólogos, verifica-se uma redução tanto em minutos, 7,4%, como em número de chamadas, 6,1%.

No segundo trimestre do ano, 20,3% do tráfego total em minutos foi originado através de acesso indirecto, mais 0,5 pontos que no trimestre anterior e mais 2,7 pontos percentuais que no período homólogo. Do total de chamadas feitas entre Abril e Junho, 20,7% foram realizadas através de acesso indirecto.

No mesmo período, o grupo PT continuou a perder quota de mercado no tráfego de voz, tanto em minutos, para 74,9%, menos um ponto percentual que no trimestre anterior; como em chamadas, 74,8%, menos 1,1 ponto percentual face ao trimestre anterior.

No final de Junho, o número de clientes do serviço telefónico fixo na modalidade de acesso directo rondava 3,140 milhões, uma quebra de 0,1% face ao final de Março. Os novos operadores, designadamente os que oferecem serviço fixo de telefone em conjunto com o serviço de distribuição de televisão por cabo e/ou com o acesso à Internet viram o seu número de clientes de acesso directo aumentar 8,4% no segundo trimestre deste ano.

No acesso indirecto, através de pré-selecção, a situação continua a evoluir de forma favorável, tendo registado um crescimento de 6,7% do número de clientes, para 451.556. Em contrapartida, na selecção chamada-a-chamada registou-se uma quebra no número de clientes face ao trimestre anterior, de 6,7%, para 97.926.

A quota de clientes de acesso directo do grupo PT era de 92,9% no final de Junho, em quebra de 0,6 pontos percentuais.

O parque de acessos principais instalados a pedido de clientes no final do segundo trimestre de 2005 era de 4,096 milhões, correspondendo a uma penetração de 40 acessos por 100 habitantes. Em relação ao trimestre anterior verificou-se uma quebra de 0,7% resultante da quebra do número de acessos analógicos instalados.

No trimestre em análise, o número de postos públicos instalados era de 47 mil, em queda de 0,4% face ao trimestre anterior.

O grupo Portugal Telecom continua a ter a maioria dos acessos instalados a pedido de clientes, 92,5% do total, menos 0,4 pontos que no primeiro trimestre de 2005.

Nos acessos analógicos, a PT tinha uma quota de 93,3% enquanto que nos acessos digitais esse valor cai para 89,5%. A quota de acessos analógicos do grupo PT tem caído a um ritmo mais acelerado devido à diminuição da utilização do serviço telefónico fixo e ao crescimento das ofertas em pacote dos operadores de televisão por cabo e de Internet.

No final do segundo trimestre existiam 22 entidades habilitadas a prestar serviço telefónico fixo, destas 14 estavam em actividade.


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