Tráfego dos serviços postais liberalizados regista quebra ligeira no 2º trimestre


/ Atualizado em 01.06.2007

O tráfego dos serviços postais explorados em regime de concorrência atingiu cerca de 76 milhões de objectos - correspondendo a 25,4% do total do tráfego postal - no segundo trimestre de 2006. Um valor que traduz uma quebra de 1,8% face ao trimestre anterior, mas revela um aumento homólogo de 23,5%. A evolução face ao trimestre homólogo poderá ter sido influenciada pela redução do âmbito da área reservada, uma vez que a 1 de Janeiro aconteceu uma nova fase de liberalização.

No período em análise, o tráfego postal nacional totalizou cerca de 71 milhões de objectos, em quebra trimestral de 1,7%; tendo o tráfego internacional de saída atingido cerca de 5 milhões de objectos, menos 3,3% que no trimestre anterior.

Na área liberalizada, o Grupo CTT era responsável por 95% do tráfego nacional e detinha cerca de 92% da quota do tráfego internacional de saída, mantendo-se em níveis semelhantes aos do trimestre anterior.

No período em análise, dos cerca de 76 milhões de objectos postais explorados em regime liberalizado, mais de quatro milhões enquadravam-se na categoria de correio expresso e 71 milhões integravam as restantes categorias de serviços. O correio expresso representava, assim, 6% do total do tráfego explorado em concorrência, enquanto que as restantes categorias constituíam 94% do total.

Entre Abril e Junho, o tráfego dos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso caiu 2,4%, enquanto que os serviços de correio expresso registaram um aumento de 8,9%.

No que diz respeito à posição concorrencial das empresas, o Grupo CTT tinha em Junho uma quota de 47,4% do tráfego do correio expresso, mais 3,4 pontos percentuais que no trimestre anterior; e de 98,1% do tráfego dos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso. O aumento da quota do Grupo CTT no segmento expresso ficou a dever-se ao aumento do tráfego de encomendas nacionais.

No final do trimestre em análise, existiam 17.555 trabalhadores afectos à exploração dos serviços postais liberalizados, mais 310 trabalhadores que no mesmo trimestre do ano anterior. Este crescimento foi influenciado de forma determinante pelo comportamento dos prestadores concorrentes do Grupo CTT, que aumentaram a sua força de trabalho em 32,6% em termos homólogos.


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