Telefonia móvel atinge 14,3 milhões de subscrições no final de Junho


/ Atualizado em 22.08.2008

Existiam em Portugal, no final do segundo trimestre de 2008 (2T08), 14,3 milhões de assinantes do Serviço Telefónico Móvel (STM), o que representa um aumento de 4,8 por cento face ao trimestre anterior e de 15,5 por cento face ao trimestre homólogo de 2007. Estas taxas de crescimento (trimestrais e homólogas) registadas são as mais elevadas dos últimos anos.

O peso dos cartões pós-pagos no total de assinantes cresceu 2,9 pontos desde o segundo trimestre de 2007, fazendo com que esta modalidade de acesso represente cerca de 25 por cento do total de subscrições. No espaço de um ano, contabilizam-se mais 936 mil cartões pós-pagos, 181 mil dos quais no segundo trimestre de 2008. Esta evolução estará associada, entre outros factores, à adesão dos assinantes de serviços de dados baseados no UMTS que, tipicamente, implicam o pagamento de uma mensalidade.

Quanto aos cartões pré-pagos, representam 75 por cento do total de assinantes. Este tipo de cartões tem crescido a taxas consistentemente inferiores às taxas dos cartões pós-pagos. No entanto, no 2T08, os pré-pagos cresceram a taxas duas vezes superiores à média dos quatro trimestres anteriores. Os cartões pré-pagos cresceram 4,6 por cento em termos trimestrais e 11,3 por cento em termos anuais.

Os dados do segundo trimestre de 2008 revelam ainda que foram realizadas mais de 1,83 mil milhões de chamadas, mais 4,5 por cento do que no trimestre anterior. Face ao trimestre homólogo de 2007, verificou-se um acréscimo de 6,4 por cento. Já no que se refere às mensagens escritas (SMS), registou-se um aumento de 8 por cento para um total de 5,86 mil milhões. O número médio de mensagens enviadas por assinante foi, no 2T08, de 137 por mês - mais de 4 mensagens por dia, em termos médios.

Em termos de taxa de penetração, no 2T08, esta ascendia a 134,9 subscrições por cada 100 habitantes. Os dados disponíveis a nível europeu, referentes ao primeiro trimestre de 2008, indicam ainda que a taxa de penetração então registada em Portugal (128,8 por 100 habitantes) mantinha-se acima da média da União Europeia (114,4 por 100 habitantes).


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