2.2 Contribuição dos CTT para o sector postal e para a economia portuguesa


Tendo em conta as entidades habilitadas (ao abrigo do Decreto-Lei 150/01) para a prestação de serviços postais em 2001, nesse ano o valor dos proveitos operacionais do sector postal ascendeu a 765.732 milhares de euros, o que representou um crescimento de cerca de 7% face ao ano 2000. Do total de proveitos operacionais em 2001, cerca de 88% foram relativos aos CTT12https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=55141.

De acordo com um estudo sobre o sector postal, adjudicado pela ANACOM a uma empresa de consultoria, a quota de mercado dos CTT, relativamente aos proveitos totais do mercado das correspondências (excluindo, nomeadamente, encomendas e correio expresso), era de 82% em 1999.

Ainda segundo aquele estudo, perspectiva-se que o mercado doméstico cresça a um ritmo anual de cerca de 3% entre 2000 e 2005 e o mercado das correspondências transfronteiriças cerca de 5% ao ano, no mesmo período.

No período compreendido entre 1997 e 2001, assistiu-se ao aumento gradual do peso do sector postal no PIB, como se pode observar no gráfico 1.

Em 2001, a contribuição do sector para o PIB, medida pela relação proveitos operacionais/PIB, era de 0,62%. Cerca de 92% desta contribuição era relativa aos CTT.

Gráfico 1 - Peso dos serviços postais no PIB

Gráfico 1 - Peso dos serviços postais no PIB
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No que respeita ao emprego, o sector postal empregava 0,39% do emprego total da economia portuguesa em 2000 e 0,38% em 2001. No mesmo período, os CTT empregaram, respectivamente, cerca de 0,36% e 0,35% do emprego total da economia portuguesa13https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=55142.

12 Fonte: Anuário estatístico ANACOM 2001 e Relatórios e Contas dos CTT.
13 Fonte: Anuário estatístico ANACOM 2001 e Relatórios e Contas dos CTT.