Utilização do comércio electrónico em Portugal


Há cada vez mais empresas em Portugal a recorrerem ao comércio electrónico para efectuar compras e ou vendas de bens e serviços, conforme indicam os resultados do “Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Empresas 2005”, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística e pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP.

De acordo com este estudo, cerca de 26% das pequenas empresas em Portugal recorreram, em 2004, a este tipo de comércio para efectuar compras ou vendas electrónicas. A sua utilização varia na razão directa da dimensão das empresas, tendo sido adoptado por cerca de 48% das grandes empresas e 31% das médias empresas que exercem actividade no nosso país.

O estudo revela ainda que, no âmbito do comércio electrónico, a realização de compras apresenta-se como a prática mais comum das empresas em Portugal, comparativamente à realização de vendas – cerca de 22,4% das empresas recorre ao comércio electrónico para efectuar compras, ao passo que apenas cerca 9,6% realizam vendas por este meio.

Relativamente aos utilizadores particulares, e segundo os resultados de um outro inquérito da responsabilidade das mesmas entidades – “Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias Portuguesas 2005” –, constata-se, igualmente, um crescimento do número de utilizadores da Internet e do comércio electrónico em Portugal. Segundo este estudo, no primeiro trimestre de 2005, cerca de 31,5% dos agregados domésticos portugueses já tinham acesso à Internet a partir de casa, o que se traduzia numa taxa de crescimento médio anual de 27,8%, entre 2002 e 2005.

Ao nível da utilização do comércio electrónico, o estudo indica que, durante os primeiros três meses de 2005, cerca de 12% dos utilizadores de Internet portugueses terão efectuado compras ou encomendas de bens e serviços através da Internet. Ao nível do tipo de bens e serviços mais adquiridos, o destaque vai para a compra de livros, revistas, jornais e material de e-learning, referidos por cerca de 32,5% dos utilizadores deste tipo de comércio, seguido da compra de filmes e de música (25,4%) e de bilhetes para espectáculos e eventos (23,6%).


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Informação relacionada no sítio da ANACOM: