ERG - Plenária e Opiniões adoptadas


A 11 e 12 de Outubro, em Atenas, decorreu a Plenária do ERG (Grupo de Reguladores Europeus), na qual o grupo debateu temas relacionados com harmonização e remédios, regulação do roaming internacional, Voz sobre Protocolo Internet (VoIP), terminação fixo/móvel, benchmarking das taxas de terminação móveis e de SMS (short messaging service), acessos de nova geração e convergência, para além do programa de trabalho para 2008. A Comissária Europeia para a Sociedade da Informação e Media, Viviane Reding, participou no encontro, estando disponível para consulta o seu discurso, no qual salientou a boa relação de trabalho que existe actualmente entre o ERG e a Comissão e abordou diversos temas sectoriais.

Entretanto, foram publicadas pelo ERG, a 5 de Outubro de 2007, duas Opiniões anteriormente adoptadas, uma relacionada com os princípios regulatórios associados a redes de acesso de nova geração (NGA) e outra sobre separação funcional.

A Opinião relativa às redes de acesso de nova geração foi solicitada pela Comissão Europeia com o objectivo de ficar habilitada com informação adicional, tendo em conta as propostas a apresentar no âmbito da revisão do quadro comunitário regulamentar das comunicações electrónicas. Este documento analisa o impacto da aplicação de redes de nova geração na regulação, bem como até que ponto os princípios regulatórios podem ter de ser adaptados. Prevê-se que o ERG publique, brevemente, um documento suplementar contendo casos de estudo de países, bem como outros dados relevantes.

A Opinião sobre separação funcional surge na sequência de propostas já apresentadas pelo ERG à Comissão, no âmbito da consulta pública sobre a revisão do actual quadro regulamentar, em Junho de 2006. O documento, que inclui a descrição dos respectivos componentes, conclui que a introdução da separação funcional no quadro regulamentar é susceptível de aumentar a respectiva eficácia, alertando porém para o facto de um tal remédio dever ser adoptado criteriosamente, apenas quando a obrigação de não discriminação é insuficiente para resolver os problemas que existam nos mercados grossistas e com base numa análise de custo-benefício.


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Informação relacionada no sítio da ANACOM: