Inquérito ao consumo das comunicações electrónicas


Encontra-se disponível o relatório com os principais resultados do último inquérito ao consumo das comunicações electrónicas, relativo a Dezembro de 2006, incidindo, em particular, sobre o consumo relativo ao serviço telefónico em local fixo (STF), ao serviço telefónico móvel (STM) e ao serviço de televisão por assinatura. Este inquérito, que foi levado a cabo pela ANACOM e pela Marktest, entre 9 de Novembro e 29 de Dezembro de 2006, dá seguimento ao inquérito divulgado em Fevereiro de 2006 (que apenas abrangeu, porém, o STF e o STM).

Entre os principais resultados do estudo, destaca-se o facto de cerca de 59,2 por cento dos lares portugueses disporem de telefone fixo, em Dezembro de 2006, aproximadamente a mesma percentagem verificada em Fevereiro de 2006, tendo 4,2 por cento dos inquiridos sem rede fixa referido a intenção de subscrever o STF num prazo inferior a um ano. A utilização de telemóvel e a existência de assinatura permanecem como as principais razões referidas pelos inquiridos para não disporem de telefone fixo (75,3 e 19,5 por cento, respectivamente), correspondendo estas razões às invocadas no anterior inquérito mas registando um acréscimo de 14,1 e 3 pontos percentuais.

De acordo com os dados obtidos, 82,2 por cento dos lares com rede fixa são clientes da PT Comunicações, seguindo-se a Tele2 e a Cabovisão, com 13,1 e 7,4 por cento da quota de clientes do STF, respectivamente.

A apreciação geral da qualidade da rede fixa continua positiva, tendo sido considerada boa ou muito boa por 94,9 por cento dos inquiridos.

No que respeita ao serviço telefónico móvel, cerca de 87,7 por cento dos inquiridos possuíam, em Dezembro de 2006, telemóvel, o que representa um acréscimo de 3,2 pontos percentuais face a Fevereiro. A possibilidade de estar sempre contactável e a mobilidade são consideradas as principais vantagens do STM em relação ao STF, apontadas por 49,1 e 39,9 por cento dos inquiridos.

De acordo com os mesmos dados, a TMN é o operador com maior quota de clientes, cerca de 45,3 por cento, seguida da Vodafone, com 38,7 por cento, e da Optimus, com 14,7 por cento.

Também no STM a qualidade do serviço é considerada boa ou muito boa, neste caso por 97,9 por cento dos inquiridos.

Por ultimo, foi ainda analisado o serviço de televisão, tendo-se registado que, em Dezembro de 2006, 43,3 por cento dos lares portugueses dispunham de televisão por assinatura, sendo a TV Cabo o principal operador, com 76,1 por cento, seguida da Cabovisão, como 16,1 por cento.

Em termos de metodologia utilizada, o universo deste inquérito foi constituído por indivíduos de ambos os sexos, com 15 ou mais anos, residentes em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas da Madeira e Açores. A amostra foi estratificada por região e habitat, tendo a selecção dos entrevistados sido baseada no método das quotas de género e idade, instrução e ocupação. No total, foram realizadas 2519 entrevistas, das quais 997 foram feitas por telemóvel e 1522 pela rede fixa.


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