Evolução do comércio electrónico no último trimestre de 2006


De acordo com os resultados do ''Barómetro trimestral do comércio electrónico em Portugal - 4º trimestre de 2006'', recentemente divulgado pela Associação do Comércio Electrónico em Portugal (ACEP) e pela empresa Netsonda, o volume de vendas realizadas pelas empresas de comércio electrónico em Portugal cresceu no último trimestre de 2006.
 
Segundo os dados apresentados neste relatório, que têm por base um inquérito efectuado às principais empresas associadas da ACEP, mais de 85 por cento das empresas de comércio electrónico inquiridas revelam ter assistido, no quarto trimestre de 2006, a um aumento do volume de vendas realizadas através da Internet, face ao período homólogo do ano anterior, tendo esse crescimento sido igual ou superior a 50 por cento para cerca de 68,4 por cento dos inquiridos. Este indicador revela, contudo, um decréscimo de 5 pontos percentuais face ao valor alcançado no terceiro trimestre de 2006.
 
Em termos do número de clientes que efectuaram compras através dos sítios na Internet das empresas inquiridas, assistiu-se também a um crescimento face ao período homólogo do ano passado. Cerca de 65 por cento das empresas referem ter assistido a um aumento do número de clientes entre 1 e 50 por cento, ao passo que cerca de 11,5 por cento terão tido aumentos superiores a 50 por cento.
 
Relativamente aos investimentos realizados pelas empresas, cerca de 57 por cento mantiveram o investimento realizado nos seus sítios na Internet, quando comparado com o investimento efectuado no quarto trimestre de 2005, enquanto 37,1 por cento das empresas aumentaram esse investimento. Estes valores são muito semelhantes aos alcançados no terceiro trimestre de 2006.
 
Por último, ao nível das categorias de produtos e serviços mais transaccionados por essas empresas, destaque para os produtos de electrónica (incluindo telemóveis), referidos por cerca de 31,4 por cento das empresas inquiridas, seguido dos produtos de informática e dos jogos e consolas, indicados respectivamente por 25,7 e 22,9 por cento dessas empresas.


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