Tráfego postal cresce 3,5% no primeiro trimestre


O tráfego total dos serviços postais cresceu 3,5% no primeiro trimestre do ano, em comparação com o trimestre anterior, atingindo cerca de 305 milhões de objectos. Em termos homólogos assistiu-se a uma quebra de 3,4%. As variações ocorridas foram sobretudo resultado da evolução dos envios postais integrados na área reservada.

Do total de objectos distribuídos no trimestre, 97% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 3% se destinavam ao mercado internacional.

Por tipo de objecto, cerca de 98% do tráfego postal respeita a correspondências (nas quais se incluiu também a publicidade endereçada e o correio editorial), que aumentaram 3,6% no trimestre e diminuíram 3,6% em termos homólogos. As encomendas, que contrariam a tendência de queda em termos homólogos, com um crescimento superior a 5%, representam apenas 2% do tráfego total.

O tráfego da área liberalizada, 61,5 milhões de objectos, representa cerca de 20% do total. Como é habitual no primeiro trimestre de cada ano, o tráfego postal explorado em concorrência diminuiu, 5%, em comparação com o trimestre anterior. Manteve-se igualmente a tendência de diminuição deste tipo de tráfego, 7% em termos homólogos.

No período em análise, o tráfego postal nacional diminuiu 5,5% em comparação com o trimestre anterior, fixando-se nos 56,9 milhões de objectos. O tráfego internacional de saída manteve-se nos 4,7 milhões de objectos.

O tráfego nacional representa agora 92% do total do tráfego postal explorado em concorrência e o tráfego internacional de saída os restantes 8%.

Na área liberalizada, o Grupo CTT é responsável por 89% do tráfego nacional, menos um ponto que no trimestre anterior, e por cerca de 82% do tráfego internacional de saída.

Neste período, dos 61,5 milhões de objectos postais explorados em regime liberalizado (em quebra trimestral de 5%), 6,2 milhões enquadravam-se na categoria de correio expresso, enquanto os restantes 55,3 milhões integravam as outras categorias de serviços. O correio expresso representa assim 10% do total do tráfego explorado em concorrência, enquanto as restantes categorias constituíam cerca de 90% do total de tráfego liberalizado.

A evolução do tráfego liberalizado por serviço é afectada pelos seguintes factores: redução sazonal do tráfego em comparação com o período anterior - que abrange o Natal e o Ano Novo -, e redução do tráfego em comparação com o mesmo período do ano anterior integrada numa tendência que se verifica já há alguns anos. A excepção é o correio expresso que cresceu 8,6% em termos homólogos.

No período em análise, o Grupo CTT tinha uma quota de 38% no correio expresso e de 94,4% nos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso.


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