Encomendas contrariam quebra no tráfego postal


O tráfego total dos serviços postais diminuiu 11,1 por cento durante o 2.º trimestre de 2011 (2T11) relativamente ao trimestre anterior, atingindo cerca de 262 milhões de objectos, uma quebra que historicamente ocorre entre o primeiro e o segundo trimestre de cada ano. Contudo, constata-se que existe uma tendência decrescente do tráfego postal, já que, em comparação com o trimestre homólogo de 2010, o tráfego total caiu 5,7 por cento.

As variações ocorridas encontram-se dentro do intervalo de previsão que resulta da tendência histórica e dos efeitos sazonais mencionados.

Do total de objectos distribuídos no 2T11, 96 por cento destinaram-se ao mercado nacional, tendo os restantes 4 por cento tido como destino o mercado internacional.

Por tipo de objecto, cerca de 97 por cento do tráfego postal diz respeito a correspondências (nas quais se incluiu também a publicidade endereçada e o correio editorial), que diminuíram 11,5 por cento no trimestre e 6,1 por cento face ao 2.º trimestre de 2010. As encomendas, que aumentaram 7,3 por cento face ao trimestre anterior e 8,3 em termos homólogos, representam apenas 2,6 por cento do tráfego total.

No final do trimestre em análise, o tráfego da área liberalizada representava 21,4 por cento do total de envios postais, registando-se uma diminuição de 7,1 por cento em comparação com o trimestre anterior, como é habitual no 2.º trimestre de cada ano. Manteve-se igualmente a tendência de diminuição anual deste tipo de tráfego (-5,5 por cento em comparação com o trimestre homólogo de 2010).

No 2T11, dos cerca de 56 milhões de objectos postais explorados em regime liberalizado, 7 milhões enquadravam-se na categoria de correio expresso, correspondendo os restantes 49 milhões a outras categorias de serviços. As empresas do grupo CTT detinham uma quota de tráfego de 37,9 por cento no correio expresso e de 92,5 por cento nos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso.


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