Televisão por subscrição mantém tendência de crescimento


No final do 3.º trimestre de 2013 (3T13) existiam cerca de 3,16 milhões1 de assinantes do serviço de televisão por subscrição (TVS), mais 13 mil assinantes que no trimestre anterior e mais 49 mil do que no mesmo período de 2012 (3T12).

O crescimento do serviço no 3T13 verificou-se nas ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH/B) e na rede telefónica pública (xDSL), que registaram um aumento de 19 e de 14 mil novos assinantes, traduzindo um aumento de 4,3 por cento e 2,1 por cento, respetivamente. Por oposição, neste período, o número de assinantes do serviço de TV por cabo e da tecnologia direct to home (DTH) diminuiu 1,1 e 0,5 por cento, respetivamente, correspondendo a menos 16 e 3 mil assinantes em cada um destes serviços.

Analisando a distribuição dos assinantes por tipo de tecnologia, o serviço de distribuição de TV por cabo representava 44,9 por cento do total de assinantes, o xDSL 20,8 por cento, o DTH 20 por cento e a FTTH/B 14,3 por cento.

Estima-se que 76,4 por cento dos assinantes de TV por subscrição dispunham deste serviço integrado em pacote. A taxa de crescimento do número de pacotes com TVS foi de 2,1 por cento no 3T13.

O Grupo ZON Optimus2 detém a quota mais elevada de assinantes de TVS, com 49,3 por cento3. Seguem-se a PT Comunicações (PTC) e a Cabovisão com 41 por cento e 7,2 por cento, respetivamente.

De janeiro a setembro de 2013, as receitas totais do serviço de TVS (stand-alone e pacotes que englobam este serviço) foram de 960,5 milhões de euros, o que corresponde a um aumento 3,5 por cento em relação ao mesmo período de 2012.

No que diz respeito à receita média mensal, as receitas referentes a pacotes que englobam o serviço de TVS baixaram 0,8 euros/mês ou 2,3 por cento em termos homólogos. Já a receita média mensal respeitante ao serviço de TV individualizado registou um aumento de 1,4 euros (mais 4,4 por cento).

No final do 3T13, cerca de 52,8 por cento dos lares com TVS dispunham de mais de 80 canais e cerca de 19,5 por cento tinham acesso a canais premium, menos 3 pontos percentuais do que no 3T12.

Notas
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1 Não se consideraram, para efeitos de contabilização de assinantes e quotas, os serviços prestados ao abrigo dos protocolos celebrados entre o Governo da República, os Governos Regionais, o ICP-ANACOM, a ZON TV Cabo Açoreana e a ZON TV Cabo Madeirense e que visavam garantir aos cidadãos dos arquipélagos o acesso gratuito aos canais generalistas de âmbito nacional bem como a gradual migração da tecnologia analógica para a digital. Os serviços prestados ao abrigo dos mencionados protocolos abrangiam cerca de 39 mil alojamentos no 3T13, dos quais 21,8 mil no caso dos Açores e 17,2 mil no caso da Madeira. Por esta razão, as séries históricas apresentadas foram corrigidas e poderão existir pequenas diferenças face aos valores anteriormente publicados.
2 Em 27 de agosto de 2013 ocorreu a fusão por incorporação da sociedade OPTIMUS - SGPS, S.A. na sociedade ZON Multimédia - Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. (que alterou a designação social para ZON OPTIMUS, SGPS, S.A.).
3 Não se consideraram, para efeitos de contabilização de assinantes e quotas, os serviços prestados ao abrigo dos protocolos celebrados entre o Governo da República, os Governos Regionais, o ICP-ANACOM, a ZON TV Cabo Açoreana e a ZON TV Cabo Madeirense e que visavam garantir aos cidadãos dos arquipélagos o acesso gratuito aos canais generalistas de âmbito nacional bem como a gradual migração da tecnologia analógica para a digital. Os serviços prestados ao abrigo dos mencionados protocolos abrangiam cerca de 39 mil alojamentos no 3T13, dos quais 21,8 mil no caso dos Açores e 17,2 mil no caso da Madeira. Por esta razão, as séries históricas apresentadas foram corrigidas e poderão existir pequenas diferenças face aos valores anteriormente publicados.


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