Tráfego dos serviços postais recupera 2,2% no 1º trimestre


No 1º trimestre, o tráfego total dos serviços postais aumentou 2,2% em comparação com o trimestre anterior, atingindo 233,9 milhões de objetos, e diminuiu 8,7% face ao período homólogo. A capitação postal atingiu 22,3 objetos postais por habitante.

O tráfego do correio expresso, que representa 4,6% do tráfego total, diminuiu 6,6% face ao trimestre anterior e aumentou 6,1% em termos homólogos.

O tráfego não incluído no correio expresso, que representa 95,4% do total, aumentou 2,7% no trimestre e diminuiu 9,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Cerca de 93,3% deste tráfego está abrangido pelos limites do serviço universal e cerca de 58,3% é correio em quantidade.

Do total de objetos distribuídos, 96,6% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 3,4% tiveram como destino outros países. Cerca de 79,7% do tráfego postal diz respeito a correspondências, 9,2% corresponde a publicidade endereçada e 7,1% a correio editorial. As encomendas representam 4% do tráfego total.

O grupo CTT dispõe de uma quota de 94,7% do tráfego postal total. No segmento expresso, os prestadores alternativos dispõem de quotas mais significativas e, no seu conjunto, superiores à quota dos CTT que ascende a 27,8%. Existem 6 entidades (Chronopost, Urbanos, Grupo Rangel, General Logistics Systems, DHL e Grupo SEUR) com quotas de tráfego individuais superiores a 5%.

No 1º trimestre, as receitas provenientes dos serviços postais totalizaram 184 milhões de euros. Deste valor, cerca de 40,7% respeitam ao correio expresso.

No final de março existiam 14,4 mil trabalhadores afetos à exploração dos serviços postais. Regista-se uma tendência decrescente no volume de emprego no sector, embora a redução ocorrida seja menos que proporcional à redução do tráfego.


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