Intervenção do Presidente do ICP


/ Atualizado em 20.02.2002

Senhor Ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território,

Senhor Secretário de Estado Adjunto,

Senhora Secretária de Estado da Habitação e Comunicações,

Senhores Secretários de Estado,

Senhores Deputados,

Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Nas economias modernas, compete aos organismos reguladores zelar pelo cumprimento dos quesitos de interesse público e pelo funcionamento saudável dos mercados. É este o quadro de acção do Instituto das Comunicações de Portugal. Instrumento de regulação das telecomunicações e serviços postais, órgão de gestão e fiscalização do espectro radioeléctrico, compete ao ICP fazer aplicar as leis em vigor e a política de comunicações definida pelo Governo.

Quis a evolução da sociedade que ao sector das comunicações coubesse o papel histórico de motor de propulsão da nova ordem económica. No caminho para a sociedade global de informação, entrecruzam-se interesses públicos e privados, novas plataformas tecnológicas, novos serviços, novos padrões de qualidade, novas exigências de igualdade de acesso por parte dos cidadãos e dos agentes económicos.

O ICP não poderá ficar parado face a uma realidade em permanente mutação.

A volatilidade do mercado das comunicações e o ritmo da inovação tecnológica impõem novas capacidades de análise e de interpretação da oferta e da procura. Só assim se poderá caminhar no sentido de uma adequação dinâmica dos instrumentos reguladores à malha concorrencial e aos novos padrões de qualidade dos utentes.

Exige-se, pois, ao ICP que interaja com a sociedade, que cumpra a sua função de plataforma de discussão e diálogo na esfera das comunicações. Operadores, indústria, agentes económicos, consumidores - todos poderão encontrar no Instituto das Comunicações de Portugal um forum participativo e aberto, onde a concertação de interesses possível deverá ter como pano de fundo o interesse público e o serviço ao cidadão-cliente.

Ao Conselho Consultivo está, assim, reservado um papel de crescente importância no cumprimento das atribuições do ICP. A sua representatividade, qualidade e sentido estratégico - em patamares cada vez mais elevados - deverão ser os garantes de uma actuação eficaz.

Senhor Ministro, Senhora Secretária de Estado,

Agradeço ao Governo a confiança depositada na minha pessoa para presidir ao Conselho de Administração do Instituto das Comunicações de Portugal. É um desafio estimulante e exigente, o que nos é lançado. A ele responderemos com o melhor do nosso trabalho.

Obrigado.