88,4% das famílias dispunham de banda larga fixa no 1.º trimestre de 2022


No 1.º trimestre de 2022, a taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa foi de 88,4 por 100 famílias clássicas, mais 1,0 pontos percentuais (p.p.) do que no trimestre homólogo. Em comparação com o 1.º trimestre de 2021, o número de acessos de banda larga fixa aumentou em 149 mil acessos (+3,6%), tendo atingido 4,3 milhões. Trata-se do crescimento mais baixo desde que há registo.

A fibra ótica (FTTH) foi a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa, atingindo 61,0% do total de acessos, mais 4,6 p.p. do que no trimestre homólogo. A FTTH foi também a responsável pelo crescimento do número de acessos. Nos últimos 12 meses, o número de acessos suportado em fibra ótica aumentou em 284 mil acessos (+12,0%).

Os acessos suportados em redes de TV por cabo diminuíram 0,7%, e representavam 27,4% do total (-1,2 p.p. do que há 12 meses). Os acessos fixos suportados nas redes móveis diminuíram 8,0% e tinham um peso de 6,0% (-0,8 p.p.). Os acessos ADSL mantiveram a tendência de queda, tendo diminuído 31,0%, substituídos por acessos de nova geração. O ADSL representava 5,4% do total de acessos (-2,7 p.p.).

O tráfego total de Internet em banda larga fixa diminuiu 4,2% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, período em que verificou um máximo histórico associado à pandemia de COVID-19. O tráfego médio mensal por acesso foi de 240,3 GB, menos 7,5% do que no mesmo período de 2021.

De referir que o efeito global da COVID-19 sobre o tráfego médio por acesso no 1.º trimestre de 2022 (+19,0%), foi significativamente menos pronunciado do que no 1.º trimestre de 2021 (+56,2%). A evolução ocorrida estará associada ao fim das principais medidas de combate à pandemia.

Nos mercados do serviço de acesso à Internet em banda larga fixa, estão presentes quatro entidades com quotas de subscritores relevantes: a MEO (40,7%), o Grupo NOS (34,3%), a Vodafone (21,5%) e a NOWO (3,1%). Em comparação com o trimestre homólogo, a Vodafone foi o prestador cuja quota de acessos mais aumentou (+0,6 p.p.), enquanto a MEO foi o prestador que captou mais clientes em termos líquidos, tendo aumentado a sua quota em 0,1 p.p. As quotas do Grupo NOS e da NOWO diminuíram 0,5 p.p. e 0,3 p.p., respetivamente. Caso se considerem apenas os acessos residenciais, a MEO dispôs da quota de subscritores mais elevada (39,1%), seguindo-se o Grupo NOS (36,5%), a Vodafone (20,6%), e a NOWO (3,6%). As quotas da Vodafone e da MEO aumentaram 0,6 p.p. e 0,1 p.p., respetivamente, enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO diminuíram 0,4 p.p. e 0,3 p.p., respetivamente.

No que respeita a quotas de tráfego de banda larga fixa, a MEO atingiu os 41,5%, seguindo-se o Grupo NOS com 30,2% e a Vodafone com 24,7%. A quota da NOWO foi de 1,9%.

Resumo gráfico do serviço de acesso à Internet em local fixo no primeiro trimestre de 2022


Consulte o relatório estatístico: