Serviços postais movimentam 247 milhões de objectos no 3.º trimestre


O tráfego total dos serviços postais diminuiu 5,7 por cento durante o 3.º trimestre de 2011 (3T2011) em comparação com o trimestre anterior, atingindo cerca de 247,3 milhões de objectos. De referir que o 3.º trimestre de cada ano é habitualmente aquele em que se regista o menor volume de tráfego. Comparando com o trimestre homólogo de 2010 (3T2010), o tráfego total caiu 7,8 por cento, encontrando-se a variação ocorrida dentro do intervalo de previsão que resulta da tendência histórica e dos efeitos sazonais mencionados.

Do total de objectos distribuídos no 3T2011, 95,8 por cento destinaram-se ao mercado nacional, com os restantes 4,2 por cento a terem como destino o mercado internacional.

Por tipo de objecto, cerca de 97,5 por cento do tráfego postal diz respeito a correspondências (que incluem também a publicidade endereçada e o correio editorial), as quais diminuíram 5,6 por cento no trimestre e 8 por cento face ao 3T2010. As encomendas, que diminuíram 8,9 por cento face ao trimestre anterior e aumentaram 1,1 por cento em termos homólogos, representam apenas 2,5 por cento do tráfego total.

No final do trimestre em análise, o tráfego da área liberalizada representava 21,1 por cento do total de envios postais, o que traduz uma quebra de 5,5 por cento em comparação com o trimestre anterior. Manteve-se igualmente a tendência de diminuição deste tipo de tráfego (-8,3 por cento em comparação com o 3T2010). Comparativamente com o 4º trimestre de 2006 (ano da entrada em vigor da 2.ª fase da liberalização postal), o tráfego postal liberalizado diminuiu cerca de 32,0 por cento.

No 3T2011, dos 52,1 milhões de objetos postais explorados em regime liberalizado, 6,5 milhões enquadravam-se na categoria de correio expresso, enquanto os restantes 45,6 milhões integravam as outras categorias de serviços. O correio expresso representa assim cerca de 12,5 por cento do total do tráfego explorado em concorrência, estando os restantes 87,5 por cento distribuídos pelas restantes categorias liberalizadas.

Analisando a estrutura da oferta, verifica-se que, no 3T2011, as empresas do Grupo CTT detinham uma quota de tráfego explorado em regime liberalizado de 34 por cento no correio expresso e de 91,7 por cento nos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso.


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