Em 2016, o número de acessos à Internet em banda larga fixa cresceu 7,4%, atingindo os 3,38 milhões. A fibra ótica foi a tecnologia que mais contribuiu para o crescimento do número de acessos, tendo aumentado 30,4% ou 254 mil acessos em 2016.
Apesar do crescimento da fibra ótica, o modem cabo continua a ser a principal forma de acesso à Internet em local fixo, com 33,1%. A seguir à fibra ótica, foi a tecnologia que mais cresceu em 2016 (o número de acessos aumentou 5,4%).
O LTE (acesso fixo que utiliza tecnologia móvel 4G) foi a terceira principal fonte de crescimento do número de acessos à Internet em 2016, com mais 46 mil acessos que em 2015. Esta tecnologia representava no final do ano cerca de 7,4% do total de acessos.
Em 2016, o número de acessos através de ADSL intensificou a tendência de queda, tendo diminuído 12% (os acessos ADSL registaram quebras em todos os trimestres de 2016).
Quanto à taxa de penetração da banda larga fixa em Portugal, situava-se nos 32,6 acessos por 100 habitantes no final de 2016, tendo subido 2,3 pontos percentuais face a 2015. A taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa era de 47 clientes por 100 alojamentos e 68,3 clientes por 100 famílias clássicas.
No caso da banda larga móvel, a penetração aumentou 9,2 pontos percentuais face a 2015, atingindo 62,6 utilizadores por 100 habitantes.
O número de utilizadores efetivos do serviço de acesso à Internet em banda larga móvel atingiu 6,5 milhões, mais 17,3% do que em 2015, aumentando acima da média dos últimos quatro anos (16,9%). Embora o número de utilizadores através de tablet/PC tenha diminuído, o crescimento de utilizadores de smartphones e de Internet no telemóvel mais do que compensou essa queda.
No final de 2016, cerca de 99,8% dos clientes do serviço de acesso à Internet em banda larga fixa tinham adquirido o serviço no âmbito de um pacote de serviços, mais 3,6 pontos percentuais do que no final de 2015.
No que respeita a quotas de mercado em termos de acesso à Internet de banda larga fixa, a MEO tem 40,9%, contra 44% no período homólogo; seguindo-se a NOS, com 37,4% (36,4% em 2015), a Vodafone com 17,3% (a entidade cuja quota mais cresceu em 2016, 2,5 pontos percentuais), e o Grupo Apax (NOWO e ONI), com 4,2%, que compara com 4,4% em 2015.
Na banda larga móvel, a MEO tem uma quota de clientes de 39,4% (43,9% em 2015), seguindo-se a NOS, que subiu a sua quota de 28,4% para 30,9%; e a Vodafone, cuja quota subiu de 27,4% em 2015 para 28,9% em 2016. O grupo APAX tem 0,6%.
Em 2016, o tráfego médio mensal por acesso de banda larga continuou a subir, 31,6% no caso da banda larga móvel e 13,8% na banda larga fixa, para 1,64 GB e 61,3 gigabits, respetivamente. Trata-se, em ambos os casos, dos valores mais altos registados até à data.
No final de 2016, 43% dos subscritores do serviço de banda larga fixa tinham acessos com velocidades de download teóricas acima dos 100 Mbps.
O total de receitas provenientes do serviço de acesso à Internet, stand-alone e de pacotes multiple play que incluem este serviço, totalizou 1,69 mil milhões de euros em 2016, mais 12% que no ano anterior, resultado do acréscimo das receitas de 3P, 4P e 5P (representavam 89,8% do total de receitas).
As receitas do serviço de acesso à banda larga móvel atingiram 347 milhões de euros em 2016, mais 13,4% do que em 2015.
Infografia sobre o serviço de acesso à Internet
Infografia sobre o serviço de acesso à Internet (cont.)
Consulte o relatório estatístico:
- Serviço de acesso à Internet - 2016 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1406438